domingo, 26 de dezembro de 2010

Estrela de Oxum


Iniciou sua carreira em 1989, participando da peça teatral "O Concílio do Amor", dirigida por Gabriel Villela.

Atuou, em shows e gravações, com diversos artistas, como Paulo Bellinati, Edu Lobo, Eduardo Gudin, José Miguel Wisnik, Marlui Miranda, Guinga, Nelson Ayres e a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo, entre outros.

Em 1995, gravou, em duo voz e violão com Paulo Bellinati, o CD "Afro-sambas". O disco, que contou com arranjos e produção musical do violonista, registrou todos os afro-sambas compostos por Baden Powell e Vinicius de Moraes.

No ano seguinte, participou do songbook de Tom Jobim, interpretando, acompanhada por Paulo Bellinati, a faixa "Felicidade" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).

Em 1997, foi indicada para o Prêmio Sharp, na categoria Revelação MPB.

Um ano depois, lançou o CD "Trampolim", com destaque para a canção "A permuta dos santos" (Edu Lobo e Chico Buarque). O disco foi produzido por Rodolfo Stroeter e contou com a participação de Naná Vasconcelos, Toninho Ferragutti e Paulo Bellinati, entre outros.

Em 1999, gravou o CD "Voadeira", contendo as canções "Dançapé" (Mario Gil e Rodolfo Stroeter), "Senhorinha" (Guinga e Paulo César Pinheiro), "Valsinha" (Chico Buarque e Vinicius de Moraes), "Silenciosa" (Fátima Guedes), "Cara de índio" (Djavan) e "A violeira" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), entre outras. O disco, igualmente produzido por Rodolfo Stroeter, contou com a participação de Marcos Suzano, Benjamim Taubkin, Toninho Ferragutti, Paulo Bellinati e Nailor Proveta, entre outros músicos, e foi considerado pela crítica especializada como um dos 10 melhores lançamentos do ano. Também nesse ano, apresentou-se no Café Teatro de Arena (RJ), acompanhada por Benjamin Taubkin (piano), Teco Cardoso (sax) e Toninho Ferragutti (acordeom).

Os CDs "Trampolim" e "Voadeira" foram lançados na América do Norte e Europa, pelo selo Blue Jackel, e no Japão, pelo selo Omagatoki. Ainda em 1999, venceu o II Prêmio Visa MPB/Edição Vocal e foi contemplada com o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). Participou, como convidada especial, de uma das noites do Heineken Concerts desse ano.

Foi apontada pelo crítico Jon Pareles, do jornal "New York Times", na edição de 4 de fevereiro de 2000, como um dos principais nomes surgidos a partir de 1998 na música popular brasileira.

Sob a supervisão de Eduardo Gudin, apresentou-se no Sesc Pompéia (SP), ao lado das cantoras Jane Duboc, Ná Ozzetti, Celine Imbert, Tetê Espíndola, Vânia Bastos e Myriam Peracch, e da Orquestra Jazz Sinfônica, sob a regência de João Maurício Galindo, interpretando canções de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, cujas partituras mantiveram os arranjos originais de Leo Peracchi para o LP "Por toda a minha vida" (1959), de Lenita Bruno. O trabalho foi lançado, em 2002, pela Dabliú Discos, no CD "Canções de Tom e Vinicius. O Mestre Leo Peracchi e a Jazz Sinfônica".

Em 2004, lançou o CD "Iaiá", contendo as canções "Moro na roça" (adaptação de tema popular de Xangô da Mangueira e Zagaia), "Cabrochinha" (Maurício Carrilho e Paulo César Pinheiro), "Estrela de Oxum" (Rodolfo Stroeter e Joyce), "Menina amanhã de manhã" (Tom Zé e Perna), "Vingança" (Francisco Mattoso e José Maria de Abreu), "Por toda a minha vida" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), "Assum branco" (José Miguel Wisnik), "Cidade Lagoa" (Sebastião Fonseca e Cícero Nunes), "Doce na feira" (Jair do Cavaquinho e Altair), "Sinhazinha (Despertar)" (Chico Buarque), "Onde ir" (Vanessa da Mata), "É doce morrer no mar" (Dorival Caymmi) e "Na aldeia" (Silvio Caldas, De Chocolat e Carusinho). O disco contou com a participação de Paulo Bellinati, Robertinho Silva, Benjamim Taubkin, Rodolfo Stroeter, Toninho Ferragutti, Ari Colares, Teco Cardoso, Lui Coimbra, Caíto Marcondes, André Mehmari, Luca Raele e o quinteto Sujeito a Guincho, Maurício Carrilho, Luciana Rabello, Pedro Amorim, Jorginho do Pandeiro e Nailor "Proveta" Azevedo.

Em 2006, participou do CD "Carioca", de Chico Buarque, dividindo com o compositor a faixa "Imagina" (Tom Jobim e Chico Buarque).

Lançou, em 2007, o CD "Noites de gala, samba na rua", contendo exclusivamente canções de Chico Buarque, e tendo a seu lado o grupo Pau Brasil. Nesse mesmo ano, apresentou-se ao lado de Chico Buarque na série "Encontros Tim", no Circo Voador, na Lapa (RJ), para um público de milhares de pessoas.

Em 2010, apresentou-se no Teatro Clara Nunes (RJ), pelo projeto “Rio Música InCena”, interpretando composições de Villa-Lobos, Tom Jobim, Chico Buarque e Adoniran Barbosa.



domingo, 19 de dezembro de 2010

Yamandú Costa


Violonista. Compositor.

Filho da cantora Clari Marson e do multiinstrumentista e professor de música Algacir Costa, violonista e trompetista do grupo Os Fronteriços, falecido em 1993.

Com primos e tios músicos, cresceu em ambiente musical.

Seu nome vem do tupi-guarani e significa, entre outras coisas, "Senhor das águas".

Aos quatro anos já era uma criança prodígio, participando de programas de rádio e chegando a gravar um disco em Porto Alegre. Por essa época, seu pai alojou o amigo e violonista argentino Lucio Yanel, que logo despertou a atenção do menino para o violão, tornando-se seu primeiro mestre.

Dos 7 aos 15 anos estudou violão. Por essa época, fez parte do grupo Os Fronteiriços, integrado por seu pai, tios e primos.

Morou em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.

É considerado por Paulo César Pinheiro, Toquinho, Armandinho, entre outros, como descendente da escola de Meira, Dino Sete Cordas, Baden Powell e Raphael Rabello.

Toca violão de seis, sete e oito cordas.



Em 1996, Baden Powell passou por Porto Alegre para um show e o convidou, na época com 16 anos, para uma participação. Logo depois, a convite do maestro Nelson Ayres, foi para o Rio de Janeiro e com o cachê recebido decidiu ficar mais alguns dias. Passou a dividir o apartamento com o também violonista Zé Paulo Becker, do Trio Madeira Brasil.

Como convidado, tocou com Paulo Moura, Maurício Carrilho, Armandinho e Dino Sete Cordas, entre outros nos vários shows no Rio de Janeiro.

Em 2001 foi o vencedor do "4º Prêmio Visa de MPB - Edição Instrumental". Neste mesmo ano, pela gravadora Eldorado, lançou o primeiro disco. No CD incluiu "Brejeiro" (Ernesto Nazareth), "Gauchinho" (Rubens Leal Brito), "Tristeza do Jeca" (Angelino de Oliveira), "Flamengo" (Bonfíglio de Oliveira), "Machucando" (Adalberto de Souza) e "Meu avô" de autoria de Rafael Rabello, além de composições próprias: "Cristal", "Chamamé", "Chorando por amizade", "Mariana", "Galderismo" e "Bahia X Grêmio", esta última em parceria com Armandinho. O disco ainda contou com as participações de Maurício Carrilho, Luciana Rabello, Tuninho Carrasqueira, Celsinho Silva, Beto Cazes, Oscar Bolão e Silvério Pontes, entre outros. Ainda em 2001, gravou com o violonista Lucio Yanel o disco "Dois tempos", no qual ambos interpretaram choros "Brejeiro" e composições tipicamente gauchescas como o tango "Dois tempos", além de "Dr. sabe tudo", "Cristal" e "Brasiliana" do repertório de Radamés Gnatalli.

Em 2002 fez show no Canecão, Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, como convidado do violonista Weber Lopes, participou do "Projeto Conexão Telemig Celular de Música", no qual se apresentou no Teatro Rival BR. Ainda em 2002, ao lado de Big Joe Band, Léo Galdelman, grupo Master Groove, Nuno Mindelis e Keny Brown, participou do "5º Visa Búzios Jazz & Blues", na cidade litorânea de Búzios, no Rio de Janeiro.

No ano de 2003, foi um dos convidados do violonista francês, radicado no Rio de Janeiro, Nicolas Krassik, para participar do "Projeto Choro na Lapa", no Ballroom, no qual o violonista recebeu músicos brasileiros. Ainda em 2003, em dueto com Paulo Moura, participou como convidado do "Festival Drink Café", do Quiosque Drink Café, na Lagoa, no Rio de Janeiro. Foi lançada em São Paulo a coletânea do bar Villaggio Café, na qual foram compiladas algumas gravações de apresentações de Guinga e Banda Mantiqueira, Filó Machado, Nélson Angelo, João Pacífico e Oswaldinho Vianna e Yamandú Costa, entre outros. Nesse ano, foi uma das atrações, juntamente com Altamiro Carrilho, Cristóvão Bastos e o grupo Nó em Pingo D'Água, no "Festival Estácio de Choro", apresentando-se na Casa de Cultura da Universidade Estácio de Sá, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Foi o convidado especial para o centéssimo programa "A vida é um show", de Luís Carlos Miéle, na TV Educativa, do Rio de Janeiro.

Em 2004 voltou ao programa "A vida é um show", desta vez convidado da apresentadora Cuca Lazarotto.



Lançou neste mesmo ano o CD "El negro del blanco" em parceria com Paulo Moura, no qual interpretaram composições de João Pernambuco ('Sons de carilhões'), Jacob do Bandolim ('Simplicidade'), Severino Araújo ('Um chorinha na aldeia'), Raul de Barros ('Na Glória'), Baden Powell ('Samba da benção' e 'Pra que chorar' - em parceria com Vinicius de Moraes, e ainda 'Lapinha', em parceria com Paulo César Pinheiro), Marianito Mores ('Taquito militar'), Astor Piazzolla ('Decaríssimo'), Ataualpa Yupanqui ('Duerme negrito'), Violeta Parra ('Gracias a la vida'), Antonio Lauro ('Valsa venezuelana'), Sebastain Yradier ('La paloma'), Ibrahim Ferrr ('De camino de la verdad'), entre outros. O disco foi lançado no Espaço Modern Sound e no Bar Mistura Fina, ambos na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ainda em 2004 foi o vencedor do Prêmio Tim na categoria "Instrumental - solista". Apresentou-se em dueto com Armandinho no show 2004: Cordas - Yamandú Costa e Armandinho, no Teatro Rival Br, no Rio de Janeiro. Logo depois a dupla apresentou-se em Salvador e partiu para uma temporada na Rússia.



Em 2005 participou do documentário "Brasileirinho", do cineasta finlandês Mika Kaurismaki, radicado no Rio de Janeiro desde o início da década de 1990. Do documentário sobre o gênero 'choro' também fizeram parte Tereza Cristina, Elza Soares, Trio Madeira Brasil e Paulo Moura, entre outros. O filme foi lançado no "Fórum Internacional do Novo Cinema", uma das mostras paralelas do "Festival de Berlim", na Alemanha. Neste mesmo ano lançou o primeiro DVD "Yamandú Costa ao vivo", gravado em apresentação no Sesc Pompéia, em São Paulo. No DVD além de interpretar composições próprias, tais como "Paz de Maria", "Tango amigo" e "Tareco número 2", também incluiu clássicos como "Vou deitar e rolar" (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), "Suíte retratos" (Radamés Gnattalli), "Terra" (Caetano Veloso), "Disparada", de Théo de Barros e Geraldo Vandré. Os extras mostram Yamandu conversando com Hermeto Paschoal na Holanda; tocando com Armandinho em um programa de TV na Bahia; tocando acordeom num camarim em SP; experimentando violões na Espanha, além de fotos e imagens de sua carreira. Neste mesmo ano participou como convidado do disco "Pintando o sete", do também violonista goiano Rogério Caetano.





quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Voltando a Falar na Manu

O CD tá chegando!

A música Canto Pro Mar eu já postei aqui
mais de uma vez. Imagino que agora seja a versão
mixada final, então vou postar o novo vídeo.



Dia 29 de Novembro, como eu havia comentado foi
aniversário da Manu, e nós fizemos um vídeo em
homenagem a ela. Participaram fãs, amigos, familiares
e toda uma galera que gosta muito dela.

Eu fiz uma participação no vídeo e cantei/toquei a minha
versão antiga de Monsieur Binot de Joyce.
Confiram o vídeo!



Tem muita coisa ainda pra mostrar/escrever!

Até Jazz!

Vídeos

No mais vou postar alguns dos vídeos que
me fizeram companhia nessas últimas semanas.

E quando eu estiver com as ideias em ordem,
posto mais novidades.

Eu finalmente consegui tocar a música Mistérios
da Joyce como eu queria, aliás o repertório cresceu
bastante, somaram-se Mistérios, Galã Tantã, Compor e
um novo arranjo para Monsieur Binot, além de Nacional
Kid.

Esse ano em se tratando de música foi riquíssimo,
eu montei vários arranjos (na minha cabeça), de músicas
do repertório de Joyce, Fátima Guedes, Oswaldo Montenegro,
Zizi Possi, Chico Buarque, Olívia Byington. Além disso
pegando músicas que eu já tinha domínio e as havia deixado de
lado.

Compus um pouco, ano que vem minha cabeça vai estar mais
apta para fazer isso, mas continuarei compondo, ainda
falta colocar mais tempero nas minhas letras, mas
eu aprendo! ;D


Agora vamos aos vídeos!

Compor/Mistérios




Monsieur Binot



Mulher Jangadeira

Voltei!

Sim, eu bem havia dito na última postagem que
em 20 dias estaria livre. E eis que tudo deu certo!

O meu projeto no Senai saiu, aguardando anciosamente
pela formatura.

Já o que cabe ao Ensino Médio, hoje foi a minha colação
de grau. Estou formado!

Eu vou sentir saudades, mas os meus amigos de verdade
sempre estarão por perto, nos veremos sempre que der!

Estava em déficit com a minha saúde, pois deixei ela
de lado nesses últimos 6 meses, mas agora já retornei
pra realidade e estou colocando as coisas nos eixos.

Fazia tempo que eu estava precisando dormir uma noite de no
mínimo 8 horas, e nesses últimos tempos o que eu menos
fiz, foi dormir. Corri pra tantos lugares e quis fazer
coisas de mais pra pouco tempo, mas na verdade não foi
bem um querer e sim um dever.

O importante é que tudo deu certo. Sábado passado
virei a madrugada em uma festa (estava precisando
inclusive me divertir) e gente estou feliz com
os amigos que tenho!

A ficha ainda não caiu, mas sim sou uma aluno
formado. Até o momento em nível Médio/Técnico.
Já está bom pro começo né?

Imagino que quando resolver problemas relacionados
a documentos, exército e etc... vou enfim fazer o
meu estágio pra tirar o diploma de técnico. Enquanto
isso, (acho que muito) merecidamente ganhei uma viagem
para o Rio de Janeiro de presente das formaturas. Ainda
não sei quando, nem quanto tempo, mas em breve irei pra
Cidade Maravilhosa aproveitar uns dias de férias e enfim
conhecer um monte de gente que lá habita. Entre outros,
minha querídissima amiga Manu Santos. Sim, vou conhecer
a Manu em breve, ela terminou de gravar o CD, Parabéns Amiga!

Agora posso até voltar a atualizar o blog, e conferir
os que eu mesmo sigo.

Nesses dias atrás, ganhei alguns presentes de amigo secreto! hehe

No fim sai com o DVD Quebra Cabeça Elétrico do Montenegro que eu ainda
não tinha e dois CD's. O Rio-Bahia de Joyce e Dori Caymmi e o Muito Intensa
da Fátima Guedes.







Agora, sobretudo Feliz!
Eba!

2011 Promete!

Até Jazz!

domingo, 21 de novembro de 2010

Olha a Manu ai Gente!


Sorry, não andei atualizando pois estou
a ponto de eu mesmo explodir hehehe com
problemas que envolvem TCC's, projetos,
provas e coisas do tipo! hehehehe
Dentro de 20 dias me livro literalmente
de tudo isso!

Mas, hoje eu passei aqui pra atualizar com
gente muito boa e querida por mim. Minha amiga
Manu Santos mais uma vez aqui no blog!

A foto acima é do Making Off das fotos
para o CD que tem previsão de lançamento
em 2011.

O site do fã clube oficial é o seguinte:

http://fcomanusantos.wordpress.com/

Lá você encontra entre outras coisas, galeria
de fotos e agenda da Manu.

E por falar em Manu, dia 29 agora é aniversário
dela! \o/

Abaixo estão dois vídeos recentes que foram
feitos pela própria Manu. Minha amiga, sucesso sempre!





Já este último, é a participação da Manu em apresentação
do PianOrquestra.



Até Jazz!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Rodolfo Stroeter



Iniciou sua carreira profissional em 1979, integrando, ao lado do pianista alemão Felix Wagner e do baterista Azael Rodrigues, o grupo Divina Increnca, com o qual gravou um disco, no ano seguinte.

Paralelamente a esse trabalho, criou com Nelson Ayres o grupo Pau Brasil, com o qual vem atuando como produtor, compositor e instrumentista.

A partir de 1982, passou a integrar também, ao lado de Lelo Nazário e Zé Eduardo Nazário, o Grupo Um, com o qual lançou os dicos "Reflexões sobre a crise do desejo" e "A flor de plástico incinerada".

Em 1985, gravou seu primeiro trabalho solo, o LP "Mundo", registrando composições próprias. O disco foi editado pela gravadora francesa NTI, e faz parte do selo Paixão.

Atuou, como instrumentista, com diversos artistas como Milton Nascimento, Joyce, Edu Lobo, Chico Buarque, Wagner Tiso, Gilberto Gil, Carlinhos Brown e Marlui Miranda, entre outros.

Em 1990, começou a desenvolver um trabalho com o violonista e compositor pernambucano Antônio Madureira.

No ano seguinte, associou-se a Antônio Placer e Frederic Pagés, para a criação do selo franco-brasileiro Divina Comédia, visando promover as diversas manifestações musicais da latinidade contemporânea.

Em 1992, foi solicitado, pela Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, a compor a ópera comemorativa dos 500 anos de descobrimento da América, que foi encenada no Teatro Municipal de São Paulo em outubro desse mesmo ano.

Em 1993, produziu, com Paulo Tatit e Arnaldo Antunes, o projeto multi-mídia "Nome", de Arnaldo Antunes, para a BMG.

Foi Assessor de Música na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, em 1993 e 1994, na gestão do secretário Ricardo Ohtake, criando os projetos da "Orquestras", "Corais", "Bandas" e "Interior Acústico", além de ter sido o principal responsável pelo evento "Fórum da Música Independente", realizado em maio de 1994.

Em 1995, participou da comissão artística e organizadora do 26º Festival de Inverno de Campos do Jordão. Nesse mesmo ano, criou o selo Pau Brasil. Também em 1995, compôs, juntamente com Gilberto Gil e Carlinhos Brown, a trilha sonora para o espetáculo "Z", do Balé da Cidade de São Paulo, em comemoração aos 300 anos de Zumbi.

Em 1996, produziu, para a PolyGram, o CD "Mais simples", de Zizi Possi. Nesse mesmo ano, lançou, com Antônio Madureira, o CD "Romançário".

De 1996 a 1999, exerceu o cargo de diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, ligada à Universidade Livre de Música e à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

Produziu e dirigiu, em 1997, sob encomenda do Sesc Pompéia, o espetáculo "Braguinha 90 anos", em homenagem ao compositor João de Barro. Ainda em 1997, assinou a produção e a direção musical do CD "Todos os sons", de Marlui Miranda, contemplado com o prêmio da Academia Gramofônica, da Alemanha, e da Naird, dos Estados Unidos, como Melhor CD de World Music desse ano.

Em 1998, a Banda Mantiqueira, também produzida por seu selo Pau Brasil, foi indicada ao Grammy, na categoria Best Latin Jazz.


Abaixo, veja um trecho de uma entrevista de Rodolfo para Mariana Sayad.


VMI - Como você começou a produzir trabalhos?

RS - Eu acho que sempre tive uma intuição muito grande. Eu sou muito bom produtor e falo isso na boa. Eu tenho muita boa percepção. Não é a percepção musical, se o acorde é com 5ª aumentada ou diminuta. Não é isso. É isso também, mas não é principal. Quando você vai produzir um disco, é necessário perceber exatamente o que você está fazendo, quem é o artista que está em sua frente. Como você vai criar com ele.

Quando eu criei o selo, eu já tinha muita coisa produzida. Por exemplo, o primeiro disco da Marlui Miranda foi um disco super premiado, que está no selo, “Eu Incluo Todos os Sons”. Ganhou vários prêmios, entre eles o da Academia Alemã de Melhor Disco de Word Music e viajou o mundo inteiro. Esse foi um disco que me ensinou muito. Eu já tinha feito o “Babel” com Marlui, que era disco instrumental. Nós tínhamos gravado na Noruega e que eu produzi. Mas ela quis fazer um disco junto. Ela trouxe um material gigantesco de índio. Eu não sabia o que fazer. Através deste disco, eu comecei a exercer mais conscientemente uma função de percepção a dois. Então, acho que produção, como eu sei que sou bom produtor? É que eu sou bom parceiro.

Eu sempre fui um cara meio tribal, embora eu seja uma pessoa sozinha num certo sentido de ficar o dia todo tocando, escrevendo e fazendo minhas coisas. Todo o meu pensamento é para o coletivo. Num certo sentido, é por isso que o Pau Brasil existe até hoje. O Pau Brasil foi desmantelando numa certa hora. O Nelson foi levar a vida dele, com razão. O Paulo foi ser solista, o Sion maestro, o Azael foi morar nos Estados Unidos. Mas eu sempre tive essa tendência aglutinadora de puxar gente que eu achava que era interessante de co-criar comigo. Essa tendência que tem no Pau Brasil de grupo passou a existir dentro do selo e passou a existir dentro de mim como produtor. A partir disso é que comecei a produzir discos de outras pessoas de um jeito meio pessoal. Aí, eu fiz um monte de disco com muita gente. Bastante coisa de música instrumental, de nova música brasileira que eu me considero meio como co-autor. A gente pegou um trabalho muito germinal, vou dar um exemplo, a Mônica Salmaso. Eu a ouvi pela primeira vez quando ela gravou uma música minha para um disco chamado “Canções de Ninar”, que o Paulo Tatit e a Sandra Paes fizeram pelo selo Palavra Cantada. Foi o primeiro disco deste projeto. Eles pediram uma música, eu e o Edgar Poças fizemos (um grande amigo e foi meu professor fez a letra. Um grande letrista). Chama-se “Soneca”. Eu entreguei a música e eles produziram. Quando ficou pronto, eles me chamaram para ouvir. Quando eu ouvi a voz da Mônica, perguntei quem era. E me falaram que era uma cantora nova de São Paulo, chamada Mônica Salmaso. Acho que ela tinha uns 23 anos e a convidei para gravarmos algo junto. Eu já tinha o selo. Nós não sabíamos o que gravar, então, ficamos um ano ouvindo várias músicas junto, conversando, vendo como as coisas aconteciam. Foi assim que nasceu o primeiro disco dela, chamado Trampolim.

Daí em diante, nasceram outros. Ou seja, todos esses discos com a Marlui, Mônica, Joyce, o Gil, a Mantiqueira, Sérgio Santos, Pau Brasil e Jazz Sinfônica. Todos os discos que eu fiz foram discos de parceria criativa realmente. Embora os discos não sejam meus, eu atuei bastante como criador dentro do contexto da concepção para ver que lado estético que ia e também para que lado como nós trataríamos aquilo de uma maneira musical. Por isso, que eu digo que me fragmentei muito nesse sentido.




A letra abaixo é de autoria de Joyce e Rodolfo Stroeter.

Cartomante


Se você quiser saber sua sorte
Pede à cartomante pra ver
Ela lê seu mapa, ela sabe o chacra
Ela é seu destino em você
Ela sabe o norte
Você sabe, a morte
Todo mundo tem que aprender
Se você quiser ver o que te aguarda
Pede à cartomante
Um instante pra ver

Se você quiser saber sua sina
Olhe a cartomante em você
Ela te anima, ânima divina
Ela pode bem te entender
Ela sabe o mito
Ela sabe o rito
Pois no fundo, ela é você
Lá no poço escuro onde nasce tudo
Olha a cartomante
Um instante, em você

No quintal da alma
Ela te acalma
Pode iluminar a sombra
Pode te trazer à tona

Se você quiser a vida em um segundo
Pede à cartomante pra ler
Ela mora bem dentro do seu mundo
Ela é seu ouvido em você
Ela assina embaixo, ela raspa o tacho
É a intuição em você
Ela é só perfume, ela é só negrume
Mostra a cartomante
Um instante, pra eu ver

terça-feira, 19 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Coisas Minhas

Alguns CD's e DVD's que possuo, é uma pequena parte,
desde que comecei a ganhar dinheiro, sempre o gastava
com artigos do tipo e não me arrependo nem um pouco.

4 DVD's que eu comprei do Oswaldo Montenegro, entre eles
estão o Intimidade (2008), 25 Anos Ao Vivo (2004),
Tons do Brasil (2001) e o A Partir de Agora (2006)
juntos do álbum Léo e Bia de 2005 que contou com
participações como Sandra de Sá, Jorge Vercilo, Zélia Duncan,
Ney Matogrosso, Zé Ramalho, Glória Pires e etc.



Já aqui, esse violão tem história pra contar, esteve
nas mãos de Zizi Possi, um ser iluminado como pessoa
e como artista. Que muito gentilmente escreveu uma
mensagem com uma caneta cedida pela Carminha! hehehe
Depois que a tinta secou, passei o verniz e agora
a mensagem está eternizada.





Já aqui abaixo estão o DVD de 40 Anos de Carreira da Joyce,
eu comprei muito apressadamente na semana que iria ao
show no bairro da Liberdade aqui em São Paulo no Teatro
Fecap, quase fui assaltado pra ir comprar os ingressos,
mas valeu a pena! rs



No show não podia tirar fotografias, então só
quando ela veio para falar com as poucas pessoas
que tinham ficado é que pude registrar alguma coisa.
As fotos abaixo são recentes, não do dia do show. A própria
Joyce se surpreendeu no dia, pois eu era o único que estava
com o DVD Duplo, rs. E ela deixou registrado Paz e Música
no encarte do DVD.



Aqui está a frente do DVD 40 Anos de Carreira que teve participações
de Leila Pinheiro, Roberto Menescal, Mônica Salmaso, Dori Caymmi,
João Donato e etc... E também o Slow Music, o penúltimo álbum
lançado e o último em que veio com o nome Joyce sozinho, pois
agora é Joyce Moreno.



Até Jazz!

sábado, 16 de outubro de 2010

Fez Nascer o Japão da Paz


O Japão (em japonês: 日本, Nihon ou Nippon; oficialmente 日本国, Nippon-koku ou Nihon koku), é um país insular da Ásia Oriental. Localizado no Oceano Pacífico, a leste do Mar do Japão, da República Popular da China, da Coreia do Norte, da Coreia do Sul e da Rússia, se estendendo do Mar de Okhotsk, no norte, ao Mar da China Oriental e Taiwan, ao sul. Os caracteres que compõem seu nome significam "origem do Sol", razão pela qual o Japão é às vezes identificado como a "Terra do Sol Nascente".

Os Japoneses são grandes apreciadores da música brasileira,
e muitos de nossos artistas chegam a ser mais conhecidos lá e
no Leste Europeu do que no próprio Brasil. Todos sempre dizem
que o público japonês é muito caloroso, e por mais que não
comprendam o nosso idioma, conseguem interpretar facilmente
o sentimento que queremos transmitir.

Deixo pra vocês esse vídeo de uma cantora que nasceu em São
Paulo, mas logo quando criança sua família migrou para Tóquio.
Ela se chama Lisa Ono, e canta maravilhosamente bem a nossa
Bossa Nova.

Como recentemente o blog tem tido muitas visitas do Continente Asiático, resolvi fazer uma tradução para o japonês, para os nossos amigos Japoneses saberem o quanto somos gratos pelo seu carinho com os Brasileiros.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

sábado, 9 de outubro de 2010

A Cada Dia Um Novo Eu - Parte II


É super difícil falar de si próprio, ao menos
eu acho isso.

Acho que vou falar de música, é o que me deixa
mais à vontade para se expressar.

Fiz um verso há alguns dias que é assim:

"É no papel que nascem as minhas ideias,
As mais fortes e velozes...
Sílabas,palavras feitas ao meu redor,
Pra poder escrever de novo..."

Uma típica Brain Storm, só que musical.

Comecei realmente a me interessar por música
no fim de 2006. E hoje isso é uma constante,
não saio de casa sem o meu MP4, pois lá
se encontram pérolas do meu refúgio. O
que além de tornar minha viagem menos
cansativa, me motiva a continuar tentando.

O meu introsamento com os instrumentos também
foi aos poucos, cheguei a largar duas vezes,
mas quando realmente estabeleci uma meta e
resolvi por fim traçá-la, foi como o boom latino.
Estava me aquecendo pro que der e vier. Hoje
estou só no violão, mas durante um bom período
toquei corneta de pisto em fanfarra, arranhei
alguma coisa no teclado, mas o que me chamou
mesmo a atenção foram as cordas. Como elas
extinguem com a minhã tensão, por que você estando
bem ou não, tudo sai nelas, se você estiver alegre
sua música será alegre, mas se você estiver triste,
logo sua música será triste. Engraçado não?

Entretanto para mim a música veio primeiro como
lazer, depois como hobbie e por fim como algo
que me faz feliz. Decidi o que queria pro resto
da minha vida no momento em que fiz a primeira
apresentação para um público desconhecido em uma
casa de shows aqui em São Paulo e por pior que tenha
sido a apresentação, fui prestigiado. Imaginem vocês,
combino de ir ao local, e chego lá aprontam uma dessas
comigo, logo eu que morro de vergonha de público, mas
creio que se esse pontapé inicial não tivesse ocorrido,
hoje não existiria esse blog, não haveria uma pessoa
determinada a jogar todas as fichas no que acredita.
Pois como diz uma música de Joyce:

"Compositor, compositor
mas como é que vive o compositor?
que é que vai ser no fim do mês
se ninguém gravar a canção que ele fez?
E se gravar, não leve a mal,
não dá pra viver de direito autoral
compositor
tem muito sócio, sim senhor
Ecad, sociedade, leão, gravadora, editor"


A vida de músico, de cantor, de compositor é
difícil, mas recompensadora, pois você conhece
pessoas maravilhosas. Se não fosse essa minha
vontade de construir algo, nada seria possível.
Mesmo que a letra seja ruim, ou a música não
fique do seu jeito, sempre nascem críticas
construtivas que me levantam e dão a orientação
para proseguir. Foi nessa de escrever que eu
conheci a Manu Santos. Logo depois, entreguei uma
música nas mãos da própria Zizi Possi. Escrevi
uma música em homenagem a Olívia Byington,
tive o prazer de manter contato com Tiago Torres
da Silva, um grande compositor. E pra mim, tudo isso
valeu e vem valendo. Por que antes de tudo, só
de ter estabelecido o mínimo contato que seja com
eles, foram os mais mágicos momentos pelos quais
passei. Meu coração foi pra boca quando eu recebi
uma resposta da Olívia Byington sobre um agradecimento
que fiz a ela, simplesmente por existir. Acho que no
Brasil tem faltado esse tipo de gratidão, as pessoas
estão preocupadas com fama, dinheiro que se esquecem
que são gestos super simples como esse que eu tive coragem
de tomar, que move o planeta. Agora o que vem depois,
é depois, isso hoje pra mim não interessa, o que valeu a pena
aconteceu ontem, o que vale a pena acontece hoje e o que
valerá eu não posso adivinhar, só torcer.

A música me move acima de tudo!
Espero ter o prazer de conhecer
outros seres iluminados como os que já conheci.

Abaixo:

Joyce e Eu em 01 de Março de 2009



Zizi Possi e Eu em 21 e 22 de Agosto de 2010





Até Jazz!

Um Trio de Ouro


Trio formado em 1971, por Luiz Carlos Sá, Zé Rodrix e Gutenberg Guarabyra.

Realizou várias apresentações e lançou os LPs "Passado, presente, futuro" (1972) e "Terra" (1973).

Em 1973, Zé Rodrix desligou-se do trio. Desde esse ano até 2001, Sá e Guarabyra atuaram em dupla.



O trio voltou ao cenário artístico em 2001, com a formação original, apresentando-se no Rock in Rio III. Foi, em seguida, contratado pela gravadora Som Livre, lançando o CD e DVD "Outra vez na Estrada - ao vivo".

Em 2010, quase um ano após a morte de Zé Rodrix, chegou ao mercado o CD “Amanhã”, gravado pelo trio em 2008. No repertório, as canções “Nós nos amaremos” e “Marina, eu só quero viver”, ambas de Guarabyra, “Sonho triste em Copacabana” (Zé Rodrix e Luís Carlos Sá), “Novo Rio” (Luís Carlos Sá”) e “Logo eu, saudade” (Luís Carlos Sá, Zé Rodrix e Guarabyra), entre outras. O disco contou com arranjos e produção musical de Tavito.








sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Agora tem Registro!

O Sou Mais Brasil possui um registro agora!

Vamos levar a música para o Brasil inteiro!
Até Jazz!

BlogBlogs.Com.Br

Alfonsina y El Mar



Essa música é tão linda!

Comentem!

Até Jazz!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Cada Dia Um Novo Eu

Nos últimos meses minha vida mudou de uma tal maneira
que seria inexplicável através das palavras. Penso que
a cada dia um novo eu nasce, um dia feliz e cheio de
motivos para sorrir, outros triste com insatisfação
e desejo de que o dia terminei logo, ou até cansado
de algumas atividades que já se tornaram rotina, o que
me deixa desconfortável, não nasci para rotina, todos
os dias fazer as mesmas coisas, e é por isso que luto
para que eu possa derrubar esse obstáculo.

As pessoas ao meu redor logo percebem as mudanças,
pois estão acostumadas com um eu, entretanto nos
últimos tempos, têm-se de acostumar com um novo
eu todos os dias. Diria até que a mudança foi pra
melhor. Passei por várias coisas ao longo de 2010,
coisas que me enchem o peito de orgulho, outras nem
tanto. No mais esse ano foi de transformação, foi
a ponta de algo que está começando a nascer e não
me restinjo única e exclusivamente para o
crescimento musical, que foi uma das coisas
mais maravilhosas que me aconteceram. Conheci gente
que me fez enxergar com razão o que é amizade, o que
é ter saudade de alguém, o que são sentimentos puros,
gente de verdade.

Com outros olhos começo a enxergar centenas de coisas
que até um tempo me pareciam obscuras e sombrias. Uma
luz que emana emancipou boa parte dessa escuridão.
Fé? Quem sabe, tenho muita, acredito em Deus acima
de tudo. A música é um pretexto em minha vida,
serve como as vitaminas que são necessárias para
o desenvolvimento do corpo, assim como o cálcio é
preciso para a formação de qualidade dos ossos.

Sonhos? Ambições?

Bem sonhos, muitos, ambições só de ter
saúde e ser feliz com o que escolhi para mim.
A arte é um elo que junta todos os seres, independente
de qual seja. Planos?, projetos? Aos poucos se
constroem no meu eu interior, vontade de agradar
os outros com o que me agrada.

Sou uma pessoa, fácil? Jamais!

O homem é revestido de defeitos e sei enxergar
os meus, isso é só incentivo para melhorar
as minhas qualidades, pois estas sim são importantes.

Amigos?

Muitos? Bem não sei, apenas sei que os que mais
preciso estão próximos para quando eu gritar!

-Ei, me ajuda, por favor!

Me deem as mãos, me cobrir de algo
que é complexo demais para dizer, imagino
que nem Freud poderia explicar o que é
a amizade.

Sei lá, estou filosofando à toa, ou apenas
desabafando, as vezes é bom por pra fora o que
nos aflinge, que aliás, não me aflinge, apenas
me fortalece, é o que penso.

Que tudo seja simples como um all star verde! rs

Explode Coração

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Para Manu Santos!

Brincadeira descontraída com duas músicas,
que dedico a minha querida amiga Manu Santos.

domingo, 26 de setembro de 2010

Minha Música

Se chama Olívia.

Espero que apreciem!



Até Jazz!
Marcel.

Lady Jane, Eu Tive Um Sonho Estranho



Olivia Byington iniciou a sua carreira como vocalista no final da década de setenta na banda de rock Antena Coletiva, ao lado de Jacques Morelembaum. Foi, de imediato, considerada pelo crítico Sérgio Cabral como "a melhor cantora da sua geração".

O primeiro disco em nome próprio – "Corra o Risco" foi gravado em 1978 com a "Barca do Sol". No ano seguinte Olívia chegou aos tops da música mais tocada na rádio com o tema "Lady Jane".

O terceiro disco, gravado em Cuba a convite de Sílvio Rodriguez, veio ampliar-lhe os horizontes internacionais que aterram em Lisboa em 1994, depois de muitos discos muitos shows, muita música… Nessa altura, apresenta-se em concertos memoráveis no Teatro Maria Matos onde um público, na altura pouco conhecedor da sua obra, se rende à sua impressionante extensão vocal e ao seu canto, que de tão popular se torna impressionantemente sofisticado, que de tão erudito chega com facilidade ao coração de todos.

Foi tão grande a surpresa do público e da crítica que, no ano seguinte, Olívia se apresentava no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, tendo ainda vindo a Portugal para actuar na Expo 98, em Évora, Monsaraz, Aveiro, e, mais recentemente, à Aula Magna de Lisboa e Coliseu do Porto ao lado do grande Egberto Gismonti. Aliás, a cantora sempre se soube rodear de grandes artistas e é assim que cantou ao lado de grandes nomes como Tom Jobim, Chico Buarque, Edu Lobo, Djavan, Wagner Tiso, Radamés Gantali ou João Carlos Assis Brasil.



Ao longo de sua carreira, lançou os discos "Anjo vadio" (1980), "Identidad" (1981), "Para Viver um Grande Amor" (1983), "Música" (1984), "Encontro" (1984) (Troféu Chiquinha Gonzaga), "Melodia Sentimental" (1986), "Olivia Byington e João Carlos Assis Brasil" (1990) e "A Dama do Encantado" (1997), este último em homenagem a Aracy de Almeida. Em 2003, lançou "Canção do Amor Demais", em que regravou o antológico disco gravado em 1958 por Elizeth Cardoso com canções de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Em 2005, um encontro com o poeta português Tiago Torres da Silva no Rio de Janeiro, fê-la regressar à composição de que sentia grandes saudades. Familiarizada com o violão desde os oito anos, foi com facilidade que Olívia pegou nas palavras de "Areias do Leblon" e trouxe para a canção a sensualidade, a poesia, a musicalidade das praias da orla carioca. A essa canção seguiram-se outras, muitas com palavras do escritor português, mas também com a de outros poetas como Geraldo Carneiro, Cacaso e Marcelo Pires. Estas canções tão autorais, acabaram por gerar o disco mais confessional da sua carreira, um disco onde Olívia se assume não só como a grande cantora que crítica e público seguem com atenção no Brasil, mas como uma compositora de mão cheia, capaz de criar canções harmonicamente ricas, com melodias extraordinariamente originais.



Por ser tão íntimo, Olívia quis rodear-se de amigos. Assim, convidou Leandro Braga para fazer uma parte dos arranjos musicais, mas também o português Pedro Jóia que a acompanhou nos temas "Clarão" e "Balada do Avesso", e muitos outros grandes músicos como Marco Pereira, João Lyra, Zero e Zé Canuto. Quis também partilhar o canto e, por isso, dividiu o microfone com Seu Jorge no tema "Na Ponta dos Pés" e com a grande Maria Bethânia no tema "Mãe Quelé" que homenageia Clementina de Jesus, cantora negra já falecida.

"Olívia Byington" – o disco – tem as mesmas características de "Olívia Byington" – a cantora. A extraordinária sofisticação de ambos – disco e cantora – torna esta música originalmente popular e deliciosamente erudita.

Agora um depoimento pessoal:

Olívia é um ser iluminado, sua voz tem uma afinação
que está além da música, com um repertório super requintado
indo de Assis Valente à Tom Jobim. Super simpática e educada,
instrumentista e compositora, mais um motivo para mim
a considerá-la tanto, eu simplesmente a admiro demais, pois
ela e seu trabalho também são bases do meu alicerce musical.
Voltou a compor depois de um bom tempo com o poeta português
Tiago Torres da Silva, que possui músicas consagradas
por nomes como Ney Matogrosso,Maria Bethânia,Mônica Salmaso,
Chico César e tantos outros ícones de referência para a música
brasileira.Também de uma simpatia inconfundível, me tratou
super bem e fez ainda o favor de avaliar duas letras minhas,
o que pra mim é gratificante, ter uma crítica construtiva
de uma pessoa com esse potencial poético. Há tempos eu estava tentando
compor uma música para a Olívia, e enfim terminei, e a enviei
para o Tiago lá em Lisboa, vamos ver no que vai dar. Achei
estranho não existir nenhuma música brasileira chamada
Olívia, depois eu posto pra vocês verem! Para mim é de grande
satisfação compor uma música em homenagem a alguém que admiro,
pois independente de saberem que essa letra existe ou não,
o que não faz a mínima diferença, já que estou compondo com
o coração, e sem nenhum intuito que vá além disso, compor simplesmente
por compor o que eu gostaria de dizer.Deixo para vocês alguns
vídeos da Olívia cantando, e que perfeição gente!

Abaixo, Olívia Byington e o poeta, escritor e letrista
português Tiago Torres da Silva.













quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Luz, Câmera, Ação!

Em breve poderei postar as minhas letras aqui!

Pois ainda tenho que dar um pulo lá na
Biblioteca Nacional para registrar as minhas
músicas.

Posso dizer que já escrevi mais uma para a
Manu Santos, que se chama Pra Se Ter Alegria.

E hoje surgiu mais uma, que me impressionou com
o resultado, a harmonia e melodia ficaram extremamente
suaves, ficou lindo! rs
Essa de hoje se chama Olívia, e depois eu posso até
explicar o porquê! hehehe

Saudades de escrever;
Câmbio, desligo!

Até Jazz!
Marcel.

Voltando!

Depois de um tempo fora, depois de uma experiência
frustrante, depois de uma notícia mega especial e
maravilhosa pra mim, que diz respeito ao lado
musical. Voltei!

Postando a minha versão de Luiza do Tom Jobim! =)

domingo, 12 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Eu adoro esses 3







Vídeos de quando eles eram mais jovens!
Até Jazz!

Nova Montagem



Novamente dispensa comentários, eles são perfeitos!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Eu Nasci de Noite, Filha de Uma Estrela...


Convivendo entre músicos e música popular desde menina, iniciou a carreira artística em 2002, realizando uma participação em um show de Zizi Possi, no Canecão (RJ). Nesse mesmo ano, lançou seu primeiro disco, "Eu sou assim", contendo as canções "Eu posso sonhar" (Rick Bonadio e Eric Silver), "Assim é a vida" (Eric Silver, vrs: R. Bonadio, R. Menezes e R. Castanho), "Tanto faz" (Rick Bonadio, Eric Silver e Ricardo Menezes), "Quase um segundo" (Herbert Vianna), "Dias iguais" (Adams e Thornalley, vrs: R. Bonadio), "Quanta dor" (Alexandre Lalas e Vini Rosa), "Sem você" (Sérgio Soffiati), "Os exilados" (Chico Amaral e Samuel Rosa), "Retratos e canções (Paulo Massadas e Michael Sullivan), "Quero te ver" (Vinny), "Intuição" (Sérgio Soffiati), "Saudade de você" (Blanch e Alex Vinícius), "Não vivo um minuto sem você" (Vinny), "Dias iguais" ("How do You Feel Tonight") (Adams -e Thornalley, vrs: R. Bonadio) e a faixa-título (Jason Deere, Alexa Falk e Natalee Falk, vrs: R. Bonadio e R. Menezes), esta última incluída na trilha sonora da novela "Mulheres apaixonadas" (Rede Globo). O disco foi produzido por Rick Bonadio e teve direção artística de Líber Gadelha. A partir da inclusão de sua gravação na novela, começou a ser considerada uma revelação dentro da nova MPB.



Em 2003, foi contemplada com os seguintes prêmios: Multishow, na categoria Revelação; Leão de Ouro, na categoria Revelação; Jovem Brasileiro; Academia Brasileira de Letras; DJ Sound Magazine, na categoria Melhor Cantora Pop; e Super CAP de Ouro, na categoria Melhor Intérprete.

Em 2004, lançou o CD "Pro mundo levar", contendo suas canções "Imortais" e "Bali Hi", ambas com Nelson Júnior, e também "Só pra te dizer não", versão assinada em parceria com Nelson Júnior para canção original de L. A. Arran e D. A. Dyer, além de "Em busca da felicidade" (Frejat, Maurício Barros e Mauro Santa Cecilia), "Sair de casa (Kiko Zambianchi), "Tudo que há de bom" (Tony Rich, vrs: Tavinho Paes), "Pequena história de um grande amor" (Vinny e Bernardo Vilhena), "Se pensou" (Léo Maia), "Nem bem acordo" (Zeca Baleiro), "A vida é linda" (Marcus Menna), "Ilegal, imoral ou engorda (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), "Itinerários" (Totonho Villeboy e Eugênio Dale), "Aquele grandão" (Mário Manga e Leda Pasta) e "Over the Rainbow" (E. Y. Harburg e Harold Arlen), esta última incluída na trilha sonora da novela "Chocolate com pimenta" (Rede Globo). O disco foi produzido por Rick Bonadio e teve direção artística de Líber Gadelha. A faixa "Tudo que há de bom" foi incluída na trilha sonora da novela "Senhora do destino" (Rede Globo). Nesse mesmo ano, participou da turnê de Alceu Valença cantando com ele a canção "Tesoura do desejo".



Sua carreira atingiu, então, o patamar de jovem estrela da canção popular, sendo requisitada para shows e programas de TV e Rádio.

Em 2005, foi premiada pelo jornal "O Globo" como Melhor Intérprete, por sua participação no CD e DVD "Barzinho e Violão" (Multishow).

Em 2007, apresentou-se no Teatro Municipal de Niterói, em show de gravação de DVD, com direção de Pedro Neschling e direção geral de Líber Gadelha. No repertório, sucessos dos CDs "Eu sou assim" (2001), "Pro mundo levar" (2004) e "Escuta" (2006).





quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Viver, e Não Ter a Vergonha de Ser Feliz!



Iniciou sua carreira artística em 1968, participando do I Festival Universitário de Música Popular do Rio de Janeiro, no qual classificou entre as finalistas sua música "Pobreza por pobreza".

No ano seguinte, venceu o mesmo festival com sua canção "O trem". Ainda em 1969, fundou, com Ivan Lins, Aldir Blanc e César Costa Filho, entre outros, o Movimento Artístico Universitário (MAU).

Em 1970, participou do V Festival Internacional da Canção (TV Globo) com suas músicas "Um abraço terno em você, viu mãe", lançada em compacto simples pela Odeon, e "Mundo novo, vida nova".

Três anos depois, gravou seu primeiro LP, "Luiz Gonzaga Jr.", com destaque para sua composição "Comportamento geral".

Em 1974, gravou mais um LP, que incluiu, entre outras, as canções "Galope" e "Meu coração é um pandeiro".

No ano seguinte, apresentou-se por todo o Nordeste do país, ao lado de Paulinho da Viola, Fagner e Amelinha. Ainda em 1975, lançou o LP "Plano de vôo", que registrou, entre outras, as canções "Mundo novo, vida nova" e "Geraldinos e Arquibaldos".

Em 1976, gravou o LP "Começaria tudo outra vez", com destaque para a faixa-título e "Espere por mim, morena", além da gravação de "Asa Branca" (Luiz Gonzaga). Com esse disco, sua carreira de compositor ganhou impulso.

Em 1977, lançou, o LP "Moleque Gonzaguinha", destacando-se "Dias de Santos e Silvas". Ainda nesse ano, suas canções "A felicidade bate à sua porta" e "Explode coração", gravadas respectivamente pelo grupo As Frenéticas e por Maria Bethânia, fizeram enorme sucesso.



Lançou, no ano seguinte, o LP "Recado", com destaque para "Petúnia Resedá", que obteve muito êxito na interpretação de Simone.

Em 1979, encabeçando a lista dos maiores arrecadadores de direitos autorais, lançou o LP "Gonzaguinha da vida", realizando show homônimo. O disco contou com a participação de Nana Caymmi na faixa "Por um segundo".

No ano seguinte, lançou o LP "Gonzaguinha: de volta ao começo", com destaque para "Ponto de interrogação", "Grito de alerta", "Sangrando" e "Bié, bié, Brasil". Transferiu-se, em seguida para Belo Horizonte (MG). Nessa capital, colaborou na programação de Música Popular Brasileira da Rádio Inconfidência.

Em 1981, gravou o LP "Coisa mais maior de grande", destacando-se as canções "Mergulho", "Quando se chega", "O saco cheio de Noel", "Simples saudade" e "Santa maravilha". Nesse ano, realizou turnê pelo Brasil, ao lado de Luiz Gonzaga, com o show "A vida do viajante", gravado ao vivo e lançado em LP duplo pela EMI/Odeon.

Em 1982, lançou o LP "Caminhos do coração", com destaque para a faixa-título, além do samba "O que é, o que é", logo convertido em grande sucesso.

No ano seguinte, gravou "Alô, alô, Brasil", disco que incluiu, entre outras, a canção "Um homem também chora", sucesso em gravação de Fagner.

Em 1984, gravou o LP "Grávido".

No ano seguinte, lançou "Olho de lince: trabalho de parto", destacando-se "Maravilhas banais" e "Deixa dilson". Ainda em 1985, participou do LP "Sanfoneiro macho", de Luiz Gonzaga, lançado pela RCA Victor.



Em 1986, fundou o selo Moleque, pelo qual lançou mais dois discos.

Dois anos depois, foi contemplado com o Prêmio Sharp. Ainda em 1988, participou do LP "Gonzagão e Fagner 2", lançado pela RCA Victor.

Após sua morte, foram lançados, pela EMI/Odeon, dois discos inéditos e ao vivo, um deles com Luiz Gonzaga.

Em 1997, seus 13 LPS gravados entre 1975 e 1985 foram relançados em CD remasterizados pela gravadora EMI/Odeon.

Autor de inúmeros sucessos como "Galope", "Começaria tudo outra vez", "Espere por mim morena", "A felicidade bate à sua porta", "Explode coração", "Petúnia Resedá", "Grito de alerta" "Um homem também chora", "Eu apenas queria que você soubesse", "Agora" e "Prêto que satisfaz" (da trilha sonora da novela "Feijão Maravilha", da TV Globo), suas músicas foram gravadas por diversos intérpretes como Luiz Gonzaga, MPB-4, Maria Bethânia, Marlene, Claudette Soares, Elis Regina, As Frenéticas, Simone, Nana Caymmi, Fagner, Agnaldo Timóteo e Joanna, entre outros.

Em 2001, dez anos após seu falecimento, a BMG lançou o CD "Simples saudade", uma coletânea de sucessos do compositor interpretados por vários artistas; Também nesse ano, Emílio Santiago gravou o CD "Um sorriso nos lábios", contendo exclusivamente canções de sua autoria. Ainda em 2001, a Universal Music lançou a coletânea "Luiz Gonzaga Jr. - Gonzaguinha", compilação de 11 músicas lançadas em compactos pelo compositor no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.

Em 2006, a cantora Clara Becker lançou o CD “Dois maior de grande”, com canções do compositor e de seu pai, Luiz Gonzaga.

No ano seguinte, foi publicado o livro “Gonzaguinha e Gonzagão – Uma história brasileira” (Ediouro), de autoria de Regina Echeverria. Também em 2007 foi lançado o primeiro DVD do compositor, uma parceria entre a TV Cultura e a gravadora Performance Music, registro do programa “Ensaio”, com entrevista a Fernando Faro e a apresentação de 19 números musicais, produzido em 1990, um ano antes da morte prematura do artista. Também em 2007, sua gravação de "E vamos à luta", de sua própria autoria, foi tema de abertura da novela "Duas caras" (Rede Globo), de Aguinaldo Silva.







Até Jazz!

domingo, 29 de agosto de 2010

Ainda Falando em Músicos!




Iniciou sua carreira profissional nos anos 1960, como músico contratado da TV Itapoã (BA). Fez parte do Perna's Trio, juntamente com Perna Fróes e Moacir Albuquerque, e da Orquestra Avanço.

Em 1970, viajou para Londres (Inglaterra), onde atuou em shows e gravações de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Retornou ao Brasil dois anos depois.

Participou da gravação de discos históricos, como "Expresso 2222" e "Gilberto Gil ao vivo", de Gilberto Gil, "Transa" e "Araçá azul", de Caetano Veloso, "Sinal fechado", de Chico Buarque, "Cantar", de Gal Costa, "Caetano e Chico, juntos e ao vivo", de Chico Buarque e Caetano Veloso, "Drama", "Álibi", "Mel" e "Nossos momentos", de Maria Bethânia, e "Jards Macalé", de Macalé com Lanny Gordin, entre vários outros.

Em 1973, após o nascimento de Kadi, sua primeira filha, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou em casas noturnas, como integrante do Lanny GordinTrio.

No ano seguinte, partiu para uma temporada de três anos nos Estados Unidos, atuando em Los Angeles e no ambiente jazzístico de Nova York, principalmente ao lado do contrabaixista Walter Booker, do pianista paulistano Guilherme Vergueiro, como membro do Ion Muniz Quartet, juntamente com Larry Willis (piano) e Frank Clayton (contrabaixo), e ainda como integrante da Studio We Jazz Band. Participou também de várias gravações, destacando-se o disco "Natureza", orquestrado e produzido pelo maestro Claus Ogerman para Joyce e Maurício Maestro.

Em 1977, retornou ao Brasil, radicando-se no Rio de Janeiro e casando-se com Joyce, com quem teve sua segunda filha, Mariana. A partir dessa data, os discos da cantora, como "Feminina", "Água e luz", "Revendo amigos", "Live at Mojo Club", "Ilha Brasil" e "Astronauta", contaram com a marca registrada de sua bateria.

Atuou em shows e gravações de vários outros artistas como Raimundo Fagner, Ednardo e o Pessoal do Ceará, Alcione, Milton Nascimento, Antonio Adolfo, Elizeth Cardoso, Herivelto Martins, Hermínio Bello de Carvalho, Maria Bethânia e o italiano Sérgio Endrigo, entre outros.

Na área instrumental, participou dos CDs "Brasil musical", com o Septeto Mozar Terra, "CCBB instrumental", com o Mozar Terra Quarteto, "Segura ele", com Paulo Sergio Santos, "Ninhal", com Léa Freire, e "Meu Brasil", com Teco Cardoso, entre outros. Durante a década de 1980, participou da banda de Maria Bethânia, atuando em temporadas e turnês no Brasil e no exterior.

De 1984 a 1987, participou de um curso de percussão sinfônica com Luiz Anunciação (Pinduca) e atuou como músico extra na Orquestra Sinfônica Brasileira.

Ainda nos anos 1980, e durante toda a década de1990, viajou para a Europa, Estados Unidos e Japão, como integrante da banda de Joyce, e atuou em gravações da cantora no Brasil e no exterior.

Na década de 1990, deu início à sua carreira solo na área da música instrumental.

Viajou para o Japão em 1992, como membro do grupo de choro de Pedro Amorim, e em 1995, acompanhando a cantora japonesa Lisa Ono.

Em 1996, a gravadora londrina Far Out Recordings lançou o seu primeiro disco solo, gravado em 1981, intitulado "Tocando, sentindo, suando: Tutty Moreno and friends". No repertório, destaca-se "Piancó", uma composição de sua autoria.

Ainda em 1996, gravou, como integrante do Quarteto Livre, juntamente com Mozar Terra (piano), Sizão Machado (contrabaixo) e Teco Cardoso (sopros), o CD "Pra que mentir?", lançado pelo selo Lumiar.

Dois anos depois, gravou o CD "Forças d'alma", lançado pelo selo Sons da Bahia. O disco destacou-se por uma nova linguagem, melódica e harmônica, utilizada pela bateria, e foi considerado pela crítica especializada como um dos mais importantes lançamentos instrumentais do ano. Em 2000, o CD foi lançado internacionalmente pelo selo norte-americano Malandro Records.

Em 2001, como líder do Tutty Moreno Quarteto, participou do Chivas Jazz Festival. O show gerou especial da DirecTV, com o Dave Holland Quintet.

sábado, 28 de agosto de 2010

Músicos São Seres Extraordinários!


Jether Garotti Jr. iniciou seus estudos de música em 1972 com Sofia Helena Freitas Guimarães de Oliveira, fazendo parte do Conjunto de Flautas Doce "Guiomar Novaes", conquistando em 1981 o prêmio de Melhor Conjunto Instrumental Erudito pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Piano Popular no Conservatório Musical Santa Cecilia da Capital com a Profa Cecília Gorini. de 1981 a 1983 - Medalha de Ouro.

Em 1984 ingressou na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), onde em 1989 se graduou Bacharel em Música – Instrumento.

Em 2007 se graduou Mestre em Música pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Instrumentista, arranjador e assistente de direção musical em projetos
com Milton Nascimento (CD “Amigo”), Nana Vasconcelos (espetáculo “ABC
Musical”), Toquinho (CD “Só tenho tempo para ser feliz”) e Jane Duboc (CD
“Movie Melodies”). Participou também de projetos com João Bosco, Alcione,
Ivan Lins, Edu Lobo, Ana Carolina, Luiza Possi, Fafá de Belem, Eduardo Dusek,
Elizete Cardoso, Ney Matogrosso, Gonzaguinha, Flávio Venturini e Leila
Pinheiro. Em 2009, comemora seus 30 anos de profissionalismo.
Arranjador residente da Orquestra Sinfônica de Heliópolis sob direção
artística do maestro Roberto Tibiriça e administrada pelo Instituto Baccarelli.

Jether abrilhanta as apresentações de Zizi Possi com
o domínio e garra nas teclas. Eu gostaria de ter 1/20
de conhecimento que ele tem, com certeza uma grande fonte
de inspiração pra mim, que comecei a caminhar de verdade
na estrada da música. Aliás, eu sempre digo o quanto eu
"viajo" ao ver alguém tocando, e o Jether tem todo um estilo
próprio no sopro e nas teclas que é marcante, os acordes
vibrantes e apaixonantes!

Tratando-se de perfeição e música boa, pode ter certeza
que o Jether é a escolha certa!

Abraço Jether!

http://web.mac.com/garottijrjether1/Jether_Garotti_Jr/Jether_Garotti_Jr.html

Até Jazz!

Já São 100 Postagens!

Comemorando 100 postagens!











100 postagens no blog desde Fevereiro deste ano!
Quase 1500 visitas, que nesse mês dobrou!
Fico contente pelos comentários e perspectivas
que depositaram em mim!

Um Grande Abraço!
Até Jazz!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Nós Te Amamos Carminha!


Essa figura que está ao meu lado na foto, é a Carminha!

Grande Carminha, que eu gosto muiiiiiiiiiiiiiiiito!²

Até um tempo atrás ela achava que eu não existia,
foi quando em Fevereiro deste ano, fui no encontro
para recepcionar a Paulinha, que veio da Argentina
e ela estava lá, e o mistério foi desvendado!
Sim Carminha, sou de verdade!

Desde de sempre me trata super bem e é um amor
de pessoa!

No dia do SEZ, ela e eu encorporamos Zizi e Toninho
Ferragutti, mas ela disse que éramos Elis Regina
e Jair Rodrigues rs... mas eu tinha dito que essa
não ia dar certo! hehehe

E ficamos bancando os cantores no meio do pessoal,
palhaçada total, mas me divito bastante! rs

Ai, ela pega e me fala que ia sair do blog por que
ninguém confiava nela, por causa de uma longa história
engraçada rs. Ai no final todo mundo queria que ela
tirasse as fotos, resultado!

GENTE, VOU FICAR! hahaha

Jamais fuja Carminha!
Nós te Amamos!