segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Banana - Joyce



O arranjo é de Maurício Maestro, uma das músicas
mais gostosas de ouvir do repertório de Joyce.

Musicalmente falando, é de difícil execução, eu ainda
não consigo tocar, devido a uma afinação diferenciada.

Espero que gostem do vídeo.
Apreciem sem moderação! ;D

Até Jazz!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Versão

Essa, eu adoro!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

2 Faces da Moeda



Uma de um lado com o Tango de Nancy de Chico Buarque.
Outra com o Corsário de João Bosco e Aldir Blanc.

Impossível não compartilhar:



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Elis, Elis


Há exatos 29 anos, Elis Regina partiu pra
cantar no céu!

E a postagem de hoje é em sua homenagem!

Em 1959, assinou seu primeiro contrato profissional com a Rádio Gaúcha de Porto Alegre (com a condição imposta pela mãe de que tirasse boas notas no colégio), apresentando-se no "Programa Maurício Sobrinho", de Maurício Sirotsky Sobrinho.

No ano seguinte gravou, para a Continental, seu primeiro compacto simples com as músicas "Dá sorte" e "Sonhando".

Em 1961, gravou seu primeiro LP, também para a Continental, "Viva a Brotolândia", produzido por Nazareno de Brito. Foi coroada "Rainha do Disco Clube", com uma grande festa.

Em 1962, gravou o segundo LP para a Continental, "Poema". No dia 31 de dezembro deste mesmo ano, recebeu no Salão de Atos da PUC, em Porto Alegre, o prêmio de Melhor Cantora do Ano. Foi crooner do conjunto Flamboyant, nas noites de Porto Alegre.

No ano seguinte gravou, para a CBS, o LP "O bem do amor", produzido por Evandro Ribeiro.



Em março de 1964, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde assinou contrato com a TV Rio, participando do programa "Noites de Gala", ao lado de Marly Tavares, Trio Iraquitã, Jorge Benjor (na época Jorge Ben) e Wilson Simonal. Apresentou-se no Beco das Garrafas, levada por Dom Um Romão. Com o Copa Trio, de Dom Um Romão, participou do show "Bossa três", no Little Club. Atuou, ao lado de Marly Tavares e Gaguinho, no show "Sósifor", realizado na boate Bottle's, sob a direção de Luiz Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli. No dia 31 de agosto, estreou em São Paulo, com "Boa bossa", show beneficente para a Associação de Moças da Colônia Sírio-Libanesa, dirigido por Walter Silva. O espetáculo contou com a participação de Agostinho dos Santos, Sílvio César, Lennie Dale, Pery Ribeiro e o Zimbo Trio. Estreou ainda um show na boate Djalma, ao lado de Sílvio César. Foi contratada por Armando Pittigliani, da Companhia Brasileira de Discos, selo Philips, e participou junto ao Zimbo Trio do programa "Primeira Audição", apresentado no Colégio Rio Branco (SP), gravado pela TV Record. No dia 19 desse mês, participou do show "Bossa só", no Clube Hebraica (SP), e no dia 26 cantou com Marcos Valle a música "Terra de ninguém" (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle) no show "O remédio é bossa", promovido pela Escola Paulista de Medicina e dirigido por Walter Silva. No dia 23 de novembro, participou do I Denti-Samba, promovido pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, dirigido por Walter Silva. Cantou com o Copa Trio, grupo que a acompanhava desde o Beco das Garrafas.

Em 1965, venceu o I Festival Nacional de Música Popular Brasileira (TV Excelsior) com "Arrastão" (Edu Lobo e Vinícius de Morais), recebendo o prêmio Berimbau de Ouro e projetando-se nacionalmente. Essa participação foi considerada seu lançamento público como estrela nascente para a MPB. Dois dias após o festival, estreou no Teatro Paramount (SP) o show "Elis, Jair e Jongo Trio", produzido por Walter Silva. O espetáculo foi gravado ao vivo e lançado no LP "Dois na bossa". O disco fez grande sucesso e valeu à cantora e a Jair Rodrigues um contrato com a TV Record para um programa semanal de música brasileira. No dia 10 de abril, recebeu, na TV Record, o prêmio Roquete Pinto, como Melhor Cantora de 1964. No dia 19 de maio, estreou, na TV Record, o programa semanal "O Fino da Bossa", dirigido por Manoel Carlos, Raul Duarte, Tuta Machado de Carvalho e Nilton Travesso. Comandou o programa, com a presença constante de Jair Rodrigues, recebendo como convidados grandes nomes da música brasileira e lançando muitos sucessos. Ainda nesse ano, lançou o disco "Samba eu canto assim", primeiro LP individual para a Companhia Brasileira de Discos (CBD), selo Philips.



Em janeiro de 1966, viajou para a Europa, onde ficou até o início de março. Fez shows em Lisboa e Luanda com Jair Rodrigues e o Zimbo Trio.

De volta ao Brasil, apresentou-se com o Zimbo Trio, nos dias 10, 11 e 12 de março, no Jardim de Inverno Fasano (SP). Lançou o disco "Elis", o segundo pela CBD-Philips, com destaque para "Canção do sal", de Milton Nascimento. Participou, no mês de setembro, do II Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), cantando "Ensaio geral" (Gilberto Gil), que obteve o quinto lugar, e "Jogo de roda" (Edu Lobo e Ruy Guerra). O selo Artistas lançou o primeiro disco independente feito no Brasil, "Viva o Festival da Música Popular Brasileira", gravado durante o festival. Em outubro, participou na fase nacional do I Festival Internacional da Canção (TV Rio), com a canção "Canto triste" (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), acompanhada por uma orquestra de cordas e por Edu Lobo ao violão. Foram vaiados quando a música foi classificada para a finalíssima da fase nacional. Em dezembro, fez show na boate ZumZum (RJ), com Baden Powell .

No dia 19 de junho de 1967, o "Fino da Bossa" saiu do ar. Atuou, ao lado de Jair Rodrigues, em três programas da série "Frente Única - Noite da MPB" (TV Record). Participou, ao lado de Gilberto Gil e Edu Lobo, de uma passeata em defesa das raízes da MPB, contra a invasão da música estrangeira. Em outubro, interpretou, no III Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), a canção "O cantador" (Dori Caymmi e Nelson Motta). Foi classificada para a finalíssima, ganhando o prêmio de Melhor Intérprete. Lançou um compacto com "Tristeza que se foi" (Adílson Godoy) e "Upa, neguinho" (Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri), um dos maiores sucessos de sua carreira. Lançou mais um compacto, dessa vez com "Travessia" (Milton Nascimento), música classificada em segundo lugar no II Festival Internacional da Canção (TV Globo), e "Manifesto" (Guto Graça Melo e Mariozinho Rocha).



Em janeiro de 1968, viajou para a Europa, onde representou o Brasil no II Mercado Internacional do Disco e da Edição Musical (MIDEM), em Cannes, França, e apresentou-se nas TVs inglesa, holandesa, belga, suíça e sueca. No dia 6 de março, estreou no Olympia de Paris, acompanhada pelo Bossa Jazz Trio. Em abril, a TV Record dedicou-lhe o "Show do Dia 7", com três horas e meia de programa contando sua vida. Sem ensaio, substituiu, em maio desse ano, as cantoras Cynara e Cybele, num show que a dupla fazia ao lado de Baden Powell. Apresentou-se, também, com Jair Rodrigues e o Bossa Jazz, no Teatro Ópera, em Buenos Aires. Venceu a I Bienal do Samba (TV Record), com "Lapinha" (Baden Powell e Paulo César Pinheiro). No dia 30 de maio foi ao ar pela TV Record o segundo programa "Elis Especial", gravado no Teatro Paramount, (SP), com direção de Miéle e Bôscoli, e, no dia 27 de junho, o terceiro programa "Elis Especial", gravado no Teatro Paramount (SP0. Em agosto, fez uma temporada de um mês na boate Sucata (RJ), de Ricardo Amaral,. Seiscentas pessoas assistiram à estréia do show, dirigido por Miéle e Bôscoli. Integrou o júri internacional do III Festival Internacional da Canção (TV Globo). Nessa fase, venceu "Sabiá" (Tom Jobim e Chico Buarque), vaiada na fase nacional pela platéia, que preferiu "Caminhando (Pra não dizer que não falei de flores)", de Geraldo Vandré. Ainda nessa fase nacional, Caetano Veloso também concorreu, com sua canção "Proibido proibir", também vaiada pelo público, e foi desclassificado ao discursar contra o público e o júri. No dia três de outubro, em entrevista ao "Jornal da Tarde", declarou sobre o Tropicalismo: "Eu só digo uma coisa: vai bem quem faz coisa séria. Quem quer fazer galhofa, piada com o público, que se cuide. Tropicália é um movimento profissional e promocional, principalmente. De artístico mesmo não tem nada, nada, nada". Lançou o LP "Elis Especial", pela CBD-Philips. Em 23 de outubro, iniciou nova temporada no Olympia, em Paris, ficando em cartaz até o dia 11 de novembro. Gravou um compacto duplo, com a participação de Pierre Barouh na música "Noite dos mascarados" (Chico Buarque), cantada em francês e com arranjos de Eumir Deodato. Apresentou-se, também, no Cassino Estoril, em Lisboa, Portugal. No dia 28 de novembro, a TV Record apresentou o especial "Elis em Paris", gravado durante a temporada no Olympia.



Em janeiro de 1969, apresentou-se novamente no Mercado Internacional do Disco e da Edição Musical (MIDEM), em Cannes. Fez programas nas TVs francesa, inglesa, suíça, sueca, belga e holandesa. No dia 18 de março, estreou, na TV Record, a série de programas "Elis Studio", dirigida por Miéle e Bôscoli. No dia cinco de abril, foi homenageada na quadra da Estação Primeira de Mangueira, que lhe concedeu o título de "Cidadã da Mangueira". Em maio, saiu da TV Record e viajou para Londres, onde gravou um LP com o maestro inglês Peter Knight. Em junho, na Suécia, gravou um LP com o gaitista Toots Thielemans. Lançou o LP "Elis, como e porquê". Em julho, estreou, no Rio de Janeiro, o show "Elis com Miéle & Bôscoli", no Teatro da Praia, acompanhada pela banda formada por Roberto Menescal (guitarra), Wilson das Neves (bateria), José Roberto (contrabaixo), Hermes (percussão) e Jurandir (piano). Lançou, com Pelé, um compacto com duas composições assinadas pelo jogador: "Vexamão" e "Perdão não tem".

No dia dois de abril de 1970, grávida de sete meses, estreou no Canecão (RJ) um show dirigido por Miéle e Bôscoli, com direção musical de Erlon Chaves. Nesse espetáculo, cantou "Não tenha medo" (Caetano Veloso) e "Fechado pra balanço" (Gilberto Gil), feitas especialmente para ela e enviadas do exílio, em Londres, e revelou Tim Maia. Lançou ainda o LP ". . . Em Pleno Verão", pela Philips. No dia 20 de novembro, estreou, para uma curta temporada, o show "Com a cuca fundida", na casa de shows Di Mônaco (SP). Lançou um compacto duplo pela Philips, com a música "Madalena" (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza).



Em janeiro de 1971, assinou contrato com a TV Globo, onde dividiu com Ivan Lins o comando do programa "Som Livre Exportação". Em abril lançou, pela CBD-Philips, o LP "Ela". Estreou em junho, pela TV Globo, o programa mensal "Elis Especial", dirigido por Miéle e Bôscoli. Em outubro, aceitou presidir o júri do VI Festival Internacional da Canção (TV Globo). Foi a única convidada brasileira a participar, com "Madalena".

No dia 1º de março de 1972, estreou o show "É Elis", com direção de Miéle e Bôscoli, no Teatro da Praia (RJ). A banda foi composta por César Camargo Mariano (piano), Luizão Maia (contrabaixo), Luís Cláudio (guitarra), Ronaldo (tumbadora) e Paulinho Braga (bateria). Compositores como Sueli Costa, Vitor Martins, Fagner, João Bosco e Aldir Blanc, pouco conhecidos na época, tiveram músicas apresentadas nesse show. Em junho, após a separação de Ronaldo Bôscoli, saiu do ar o programa "Elis Especial", depois de quase um ano em cartaz, quando a cantora rescindiu seu contrato com a TV Globo. Em setembro, cantou nas Olimpíadas do Exército, o que gerou polêmica e incompreensão por parte da imprensa. No mês de outubro, estreou no Mônaco Music Hall (SP), com César Camargo Mariano e uma banda de onze músicos. Lançou "Elis", pela CBD-Phonogram/Philips, com arranjos e teclados de César Camargo Mariano.



Em 12 e 13 de maio de 1973, participou, ao lado de outros artistas, da série de shows que compuseram a mostra "Phono 73", promovido pela Philips e lançado em discos. Nesse evento, após uma fria recepção da platéia, foi defendida por Caetano Veloso, que também estava na platéia, e que gritou: "Respeitem a maior cantora desta terra". Em julho lançou "Elis". No dia 10 de agosto, partiu em excursão para o chamado circuito universitário, acompanhada por uma banda formada por César Camargo Mariano (piano), Paulinho Braga (bateria), Luizão Maia (baixo), Chico Batera (percussão) e Olmir Stocker (guitarra), com a qual percorreu os estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná, durante trinta e seis dias. Depois dessa excursão, rompeu com o empresário Marcos Lázaro.

Em fevereiro de 1974, gravou o disco "Elis & Tom", que contou também com a participação de César Camargo Mariano (arranjos e piano). O disco foi gravado nos estúdios da MGM em Los Angeles, entre os dias 22 de fevereiro e 9 de março. No dia dois de maio, estreou no Teatro Maria DeIla Costa (SP) o recital "Elis", com direção musical de César Camargo Mariano e banda formada por Luizão Maia, Paulinho Braga, Chico Batera, César Camargo Mariano e Hélio Delmiro (guitarra e violão). Em julho, participou do show de inauguração do Teatro Bandeirantes (SP), ao lado de Chico Buarque, Maria Bethânia, Tim Maia e Rita Lee. Em seguida, partiu para mais uma série de shows no circuito universitário, organizado por Roberto de Oliveira. Lançou, em agosto, o disco gravado com Tom Jobim em Los Angeles. Nos dias 3 e 4 de outubro, o espetáculo "Elis & Tom" foi apresentado no Teatro Bandeirantes (SP), com o acompanhamento do Quinteto de César Mariano e de orquestra dirigida pelo maestro Leo Peracchi. Em novembro, lançou "Elis". De 20 a 23 de novembro, fez recitais no Teatro da Universidade Católica (Tuca), em São Paulo, com uma banda formada por César Camargo Mariano, Natan Marques (guitarra e violão), Luizão Maia, Francisco José de Souza (percussão) e Antônio Pinheiro Filho (bateria).

No início de 1975, criou com César Mariano, seu irmão Rogério Costa e mais outro sócio, a Trama, empresa que passou a produzir espetáculos musicais. Em setembro, começou a ensaiar o show "Falso brilhante", no qual cantou músicas do ainda desconhecido cantor e compositor Belchior. Junto com os músicos, fez aulas de expressão corporal com José Carlos Viola, laboratórios com o psiquiatra Roberto Freire e exercícios de sensibilização teatral com Minam Muniz, a diretora do espetáculo, que contou ainda com a participação de dois atores: Lígia de Paula e Janjão. Foi produzido pela Trama, com cenários de Naum Alves de Souza, figurinos de Lu Martin e direção musical de César Camargo Mariano. O espetáculo estreou dia 17 de dezembro no Teatro Bandeirantes (SP) e registrou um sucesso estrondoso do início ao fim da temporada de 14 meses com uma média de mil e quinhentas pessoas por dia. Viajou, com César Mariano, Raul Cortez e Ruth Escobar, para Brasília, onde obteve a liberação da peça "Mockinpott", de Peter Weiss, cuja montagem, no Teatro de Arena de Porto Alegre, havia sido proibida horas antes da estréia. Doou a renda de uma noite do show "Falso brilhante" para ajudar o grupo a pagar os prejuízos causados pelo adiamento da estréia. O disco "Falso brilhante" foi lançado, com parte do repertório do show gravado em estúdio. No dia 15 de março, "Falso brilhante" foi contemplado com o prêmio de Melhor Show, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte.



Em setembro desse mesmo ano, financiou o segundo número do jornal "Nós mulheres", publicado pela Associação de Mulheres (SP). "Falso brilhante" bateu o recorde no show business brasileiro, com um público de 194.993 pessoas desde sua estréia, ficando por mais quatro meses em cartaz e encerrando sua temporada no dia 18 de fevereiro de 1977, depois de 257 apresentações e de ter sido visto por 280 mil pessoas que lhe renderam uma bilheteria total de oito bilhões de cruzeiros para um gasto inicial de 560 milhões (dados do jornal "Última Hora", SP, 18/2/77).

No dia 25 de julho de 1977, apresentou-se no programa "Fino da Música", número 3, para uma platéia de mais de três mil e quinhentas pessoas, no Palácio de Convenções do Anhembi (SP). Nesse programa, Renato Teixeira apresentou seu sucesso "Romaria". Em agosto desse ano, lançou o LP "Elis" pela Phonogram/Philips. No dia 17 de novembro, estreou o show "Transversal do tempo", no Teatro Leopoldina, em Porto Alegre, com roteiro e direção de Aldir Blanc e Maurício Tapajós. César Camargo Mariano assumiu a direção musical e os teclados, ao lado de Nathan Marques (guitarra e violão), Crispim del Cistia (guitarra e teclados), Fernando Cisão (baixo) e Dudu Portes (bateria).

No dia nove de janeiro de 1978, foi realizada no Teatro Ruth Escobar (SP) uma reunião para discutir uma proposta de estatuto para a criação da seção paulista da Sombrás (Sociedade Musical Brasileira) e da Assim (Associação de Intérpretes e Músicos). Dessa reunião também participaram Ivan Lins, Marília Medalha, Paulinho Nogueira, Tom Zé, maestro Benito Juarez, Marcus Vinícius e mais 30 artistas. Passou a participar das diretorias das duas entidades. No dia 26 de janeiro, voltou a Brasília, com César Camargo Mariano, Martinho da Vila e Marcus Vinícius, para expor, ao então ministro da Educação Ney Braga, as diretrizes da Assim. Em fevereiro, apresentou "Transversal do tempo" no Teatro Sistina de Roma e, dias depois, no Teatro Lírico de Milão. Em 1º de março, apresentou o espetáculo no Club de Vanguardia, em Barcelona, e no dia sete estreou no Teatro Ginástico (RJ), para uma temporada de três meses. Em junho, saiu o LP, gravado ao vivo. Em outubro, foi publicado pela revista "Veja" um depoimento revelando sua recusa a levar o show para Buenos Aires, a convite do empresário Ronnie Scally: "Enquanto meu disco ('Falso Brilhante') continuar proibido pela censura argentina, não me apresento lá" (A censura havia interditado o disco por causa da música "Gracias a la vida", de Violeta Parra.).



Em janeiro de 1979, foi ao ar, pela TV Bandeirantes, um programa especial, no qual a cantora aparece passeando e cantando com Adoniran Barbosa e visitando Rita Lee em uma discoteca paulista, com direção de Roberto de Oliveira e Sueli Valente. No fim desse mês, "Transversal do tempo" saiu de cartaz. Em fevereiro, assinou contrato com a gravadora WEA. A gravadora Philips lançou, então, um LP intitulado "Elis especial", com músicas que ela havia cantado em ensaios de estúdios e outras que haviam sido cortadas das edições finais dos discos, uma vez que a cantora lhe devia 16 fonogramas. Participou do "Show de maio", com renda revertida para o fundo de greve dos metalúrgicos de São Paulo, realizado em um enorme galpão do velho estúdio da Cia. Vera Cruz de Cinema, em São Bernardo do Campo, com cinco mil pessoas presentes. No dia 15 de maio, foi lançado o primeiro compacto simples gravado pela WEA, com "O bêbado e o equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, e "As aparências enganam", dos então novatos Tunai (irmão de João Bosco) e Sérgio Natureza. "O bêbado e o equilibrista" foi imediatamente apelidado de "Hino da Anistia", cuja campanha se intensificava no Brasil, e receberia o título de uma das grandes canções do séc. XX pela crítica brasileira, reunida na ABL por ocasião de seu centenário. Em julho, lançou, pela WEA, o LP "Essa mulher", que incluiu, "O bêbado e a equilibrista", "Basta de clamares inocência", música inédita de Cartola, e uma canção inédita de Baden Powell, além da faixa-título (Joyce e Ana Terra), entre outras. No dia 15 de julho, apresentou-se no Grand Palace de Bruxelas, numa festa musical que comemorou os mil anos da cidade. No dia 19, apresentou-se na "Noite Brasileira" do 13º Festival de Jazz de Montreux, acompanhada pelos músicos César Camargo Mariano, Hélio Delmiro, Luizão Maia, Paulinho Braga e Chico Batera . Nesse show, foi ovacionada de pé pela platéia durante 11 minutos. No final da noite, fez uma jam session com Hermeto Pascoal. Ainda em julho, cantou no Festival de Jazz de Tóquio. No dia 30 de agosto, começou uma série de apresentações do novo show, que teve a estréia nacional no Ginásio Municipal de Esportes de Sorocaba, interior de São Paulo, para uma platéia de duas mil e quinhentas pessoas. Na banda, além de César Camargo, os músicos Crispim dei Cistia (guitarra e teclados), Ricardo Silveira (guitarra, violão e viola), Luís Moreno (bateria), Nenê (baixo) e Chacal (percussão). A direção musical foi de César Camargo Mariano e a direção de som de seu irmão Rogério Costa.

Em janeiro de 1980, começou os primeiros ensaios e seleção de elenco para o show "Saudade do Brasil", no Teatro Procópio Ferreira (SP). No dia 20 de março, o show estreou no Canecão (RJ), com um elenco de vinte e quatro pessoas, entre músicos e bailarinos. O espetáculo foi dirigido por Ademar Guerra e coreografado por Márika Gidali, com quem fez aulas de dança. Foi lançado o álbum duplo "Saudade do Brasil", contendo a íntegra do show, mas gravado em estúdio. No dia três de outubro, foi ao ar o especial "Elis Regina Carvalho Costa", programa da série "Grandes Nomes" realizado pela TV Globo. Nesse ano, ainda lançou seu primeiro disco pela EMI-Odeon, "Elis", último gravado pela cantora. No dia seis de março 1981, dentro da série "Grandes Nomes", a TV Globo apresentou o especial de Gal Costa, que a recebeu como convidada especial. Em nove de julho, foi para o Chile participar de um programa de televisão, voltando a São Paulo no dia 12 para continuar os ensaios de seu novo espetáculo.



No dia 22 de julho de 1981, estreou o show "Trem azul" no Canecão paulista, com direção de Fernando Faro e cenário de Elifas Andreato. Na banda, Sérgio Henriques e Paulo Esteves (teclados), Nathan Marques (guitarra e violão), Luizão Maia (baixo), Téo Lima (bateria), Otávio Bangla (sax tenor e soprano) e Nilton Rodrigues (trumpete e flugelhorn). Os arranjos foram feitos por César Camargo Mariano e Nathan Marques. César não participou do show. No dia 19 de setembro, realizou a última apresentação em sua terra natal, com o show "Trem azul", no ginásio de esportes Gigantinho. Nesse mesmo ano, assinou contrato com a gravadora Som Livre. No dia 31 de dezembro, fez sua última apresentação na televisão num especial de fim-de-ano da TV Record.

No dia cinco de janeiro do ano seguinte, deu sua última entrevista, no programa "Jogo da verdade" (Televisão Cultura de São Paulo), concedida a Salomão Esper, Zuza Homem de Mello e Maurício Kubrusly. Faleceu repentinamente no dia 19 de janeiro de 1982, terça-feira, às 11h45, em São Paulo, por intoxicação exógena aguda. Seu corpo foi levado para o Teatro Bandeirantes, onde foi velado até o dia seguinte. Estava vestida com a camiseta que não pôde ser usada no show "Saudade do Brasil", dois anos antes: a bandeira brasileira, com seu nome no lugar de "Ordem e Progresso". O Teatro Bandeirantes ficou cheio durante a noite e a madrugada. A morte foi manchete em jornais: "Perdemos nossa melhor cantora" ("Jornal da Tarde", SP, 20/1), "Suspeita de suicídio na morte de Elis Regina" ("O Estado", SC, 20/1), "Causa da morte de Elis só vai ser confirmada amanhã" ("Jornal do Brasil", RJ, 20/1), "Brasil chora morte de Elis" ("A Notícia", Joinville, SC, 20/1), "Coração mata Elis" ("O Estado do Paraná", 20/1), "Elis" ("Folha da Tarde", RS, 20/1), "O Brasil sem Elis Regina" ("Folha de S. Paulo, 20/1). No dia 20 de janeiro, o Departamento de Trânsito de São Paulo criou um esquema especial para o cortejo, do Teatro Bandeirantes ao cemitério do Morumbi. A pé, de carro ou moto, milhares de pessoas acompanharam o carro do Corpo de Bombeiros que levou o caixão. Foi sepultada por volta de uma hora da tarde, no túmulo 2199, quadra 7, setor 5 do cemitério do Morumbi. No dia 21 de janeiro, o delegado do 4º Distrito Policial de São Paulo, Geraldo Branco de Camargo, divulgou os resultados da autópsia e dos exames toxicológicos realizados em seu corpo. O laudo número 415/82 do Laboratório de Toxicologia do Instituto Médico-Legal revelou "resultado positivo para cocaína e álcool etílico, este na quantidade de um grama e seiscentos miligramas de álcool etílico por litro de sangue; a quantidade de álcool etílico encontrada em nível sangüíneo revelou estar a vítima sob estado de embriaguez, e a presença de cocaína caracterizou o estado tóxico, que em somatória pode responder pelo evento letal". Missas de sétimo dia foram rezadas em São Paulo, Rio de Janeiro e em várias cidades do Brasil. No dia primeiro de maio, foi registrada oficialmente a Associação Brasileira Elis em Movimento (ABEM), com sede em São Paulo, criada com o objetivo de preservar a arte e a memória da cantora. Várias outras homenagens foram feitas, entre as quais a inauguração do Teatro Elis Regina em São Bernardo do Campo, e o lançamento od número zero do jornal "Elis em Movimento".

















terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Fullgás



Eu acho Marina Lima fora de série.

Essa mulher tem um potencial vocal e domínio
do instrumento impressionantes, ela sabe o que
quer e imortalizou músicas em sua voz e na voz
de outros grandes nomes.

Na postagem de hoje eu destaco Fullgás, o hit
dos anos 80, que foi a primeira música nacional
a utilizar o recurso da bateria eletrônica, perceptível
pela mesma cadência contínua a música inteira, que
levou o toque Pop-Rock para a música que não deixa
de ser parte da MPB.

Marina gravou essa música senão me engano nos álbuns
Fullgás, Todas Ao Vivo, Delírios a Meia Voz, Acústico MTV
e Lá Nos Primórdios. Algumas vezes com arranjos diferentes.

Mas claro que o arranjo original é o mais bonito.
E manteve essa linha nos álbuns Fullgás, Todas Ao Vivo e
Acústico MTV.

Marina Lima e o irmão Antônio Cícero (Poeta), deram vida
a esse clássico da música brasileira, que escuto sempre
nas rádios, jamais sai de moda, em plena ditadura militar
o hit foi sucesso, algo novo e psicodélico que era novidade
nos anos 80, e continua sendo inédito hoje. Sobretudo, Marina
faz parte do meu ranking de compositoras/cantoras/instrumentistas
favoritas.

Abaixo, o clipe original da música e do Acústico MTV, e
ainda uma versão da música interpretada por Marina e
Caetano Veloso. No 3° clipe pode-se ver claramente
a bateria eletrônica a qual me refiro.





segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Professores



Na Foto acima, Olívia Byington com Tiago Torres da Silva.

Gente muito querida,
Mais 2 dos meus "professores".

Até Jazz!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Aldeia dos Ventos

Aldeia dos Ventos é um musical dirigido por Oswaldo Montenegro.



Sua trilha sonora teve o primeiro registro em 1987.
E contou com participações de Ney Matogrosso, Zizi Possi,
Gonzaguinha, Lucinha Lins e etc...

A trilha foi regravada mais duas vezes, em 1998 e em 2004.





As faixas são:

01- A Lenda do Castelo - Ney Matogrosso
02- Sempre Não é Todo Dia - Zizi Possi
03- Canário Amarelo - Lucinha Lins
04- O Desajeitado e Feliz - Oswaldo Montenegro e Antônio Adolfo
05- O País dos Tristes - José Alexandre
06- O Travesti - Oswaldo Montenegro e Nejandro Arbo
07- Simpatia de Giz - Oswaldo Montenegro
08- O País das Atrizes - Glória Pires
09- O País da Esperança - Gonzaguinha
10- O País dos Apressados - Oswaldo Montenegro e Sivuca
11- O País das Bruxas - José Alexandre
12- O País da Vaidade - Noel Devas


Até Jazz!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

2011 ou 2012?

Gente, a situação é séria!

O que anda acontecendo no mundo?

Os cientistas tentam explicar das mais diversas formas
os últimos fenômenos climáticos de efeitos devastadores
sobre a população asiática, sulamericana e todos
os outros lugares que andam sofrendo com as chuvas
de verão.

Bem, na minha cidade desde a virada do ano choveram
todos os dias, e foram todos mesmo! No momento, observo
a minha janela e vejo uma nuvem feia e pronta pra derramar
a qualquer momento.

Onde está a infra-estrutura que todos os anos os governantes
prometem a essas pessoas?

Senhor Prefeito, Senhor Governador!
Não resolve o problema de ninguém ficar andando de helicóptero
sobre os efeitos da chuva, a destruição, a tristeza de um povo
que luta dia após dia, de sol à sol pra ter uma vida digna.
Não tem cabimento certas coisas que escuto.

O Prefeito de SP, Gilberto Kassab em uma entrevista essa semana
disse que o Piscinão que ele implantou próximo a região do
Jardim Pantanal solucionou o problema.Como assim, solucionou
o problema? Tem gente no Jardim Pantanal
que está com a casa praticamente coberta por água. São
m³ e mais m³ de extensão d'água.

Acompanho também a situação de Petrópolis, Teresópolis e
Nova Friburgo, regiões serranas do Rio de Janeiro,
sofrendo equivalente como aqui em São Paulo e em outros
estados. Ano passado tivemos aquela tragédia em Santa Catarina,
e o que estamos esperando? Aliás, n[os podemos fazer pouco,
quem realmente tem poder aquisitivo pra isso não se move.

A recém assumida Presidente Dilma Rouseff fez algo que
me deixou um pouco satisfeito, ela foi atrás pra saber
a situação, esteve no local das tragédias e já disse
que o governo vai liberar verba para a recuperação
das áreas prejudicadas. Coisa que em 8 anos o Lula
ou o antecessor FHC não fizeram.

Assistindo o jornal pela madrugada ontem, havia uma mãe
solteira com 2 filhos que perdeu tudo nas enchentes
do ano passado. Trabalhou duramente o ano todo para
reerguer seu lar, e esse ano perdeu praticamente tudo novamente.

Eu agradeço a Deus por estar tudo bem com minha família
e com pessoas queridas que considero muito. E ao mesmo
tempo me dói saber que enquanto estamos bem há
muita gente passando necessidade, que perderam tudo o
que lutaram ao longo de uma vida. É triste. Esperamos
que medidas sejam tomadas, por que esperar as chuvas de 2012
pra dar as mesmas descupas novamente não vai colar mais.

É hora de agir!

O Futuro está em nossas mãos!



Até Jazz!