domingo, 21 de novembro de 2010

Olha a Manu ai Gente!


Sorry, não andei atualizando pois estou
a ponto de eu mesmo explodir hehehe com
problemas que envolvem TCC's, projetos,
provas e coisas do tipo! hehehehe
Dentro de 20 dias me livro literalmente
de tudo isso!

Mas, hoje eu passei aqui pra atualizar com
gente muito boa e querida por mim. Minha amiga
Manu Santos mais uma vez aqui no blog!

A foto acima é do Making Off das fotos
para o CD que tem previsão de lançamento
em 2011.

O site do fã clube oficial é o seguinte:

http://fcomanusantos.wordpress.com/

Lá você encontra entre outras coisas, galeria
de fotos e agenda da Manu.

E por falar em Manu, dia 29 agora é aniversário
dela! \o/

Abaixo estão dois vídeos recentes que foram
feitos pela própria Manu. Minha amiga, sucesso sempre!





Já este último, é a participação da Manu em apresentação
do PianOrquestra.



Até Jazz!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Rodolfo Stroeter



Iniciou sua carreira profissional em 1979, integrando, ao lado do pianista alemão Felix Wagner e do baterista Azael Rodrigues, o grupo Divina Increnca, com o qual gravou um disco, no ano seguinte.

Paralelamente a esse trabalho, criou com Nelson Ayres o grupo Pau Brasil, com o qual vem atuando como produtor, compositor e instrumentista.

A partir de 1982, passou a integrar também, ao lado de Lelo Nazário e Zé Eduardo Nazário, o Grupo Um, com o qual lançou os dicos "Reflexões sobre a crise do desejo" e "A flor de plástico incinerada".

Em 1985, gravou seu primeiro trabalho solo, o LP "Mundo", registrando composições próprias. O disco foi editado pela gravadora francesa NTI, e faz parte do selo Paixão.

Atuou, como instrumentista, com diversos artistas como Milton Nascimento, Joyce, Edu Lobo, Chico Buarque, Wagner Tiso, Gilberto Gil, Carlinhos Brown e Marlui Miranda, entre outros.

Em 1990, começou a desenvolver um trabalho com o violonista e compositor pernambucano Antônio Madureira.

No ano seguinte, associou-se a Antônio Placer e Frederic Pagés, para a criação do selo franco-brasileiro Divina Comédia, visando promover as diversas manifestações musicais da latinidade contemporânea.

Em 1992, foi solicitado, pela Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, a compor a ópera comemorativa dos 500 anos de descobrimento da América, que foi encenada no Teatro Municipal de São Paulo em outubro desse mesmo ano.

Em 1993, produziu, com Paulo Tatit e Arnaldo Antunes, o projeto multi-mídia "Nome", de Arnaldo Antunes, para a BMG.

Foi Assessor de Música na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, em 1993 e 1994, na gestão do secretário Ricardo Ohtake, criando os projetos da "Orquestras", "Corais", "Bandas" e "Interior Acústico", além de ter sido o principal responsável pelo evento "Fórum da Música Independente", realizado em maio de 1994.

Em 1995, participou da comissão artística e organizadora do 26º Festival de Inverno de Campos do Jordão. Nesse mesmo ano, criou o selo Pau Brasil. Também em 1995, compôs, juntamente com Gilberto Gil e Carlinhos Brown, a trilha sonora para o espetáculo "Z", do Balé da Cidade de São Paulo, em comemoração aos 300 anos de Zumbi.

Em 1996, produziu, para a PolyGram, o CD "Mais simples", de Zizi Possi. Nesse mesmo ano, lançou, com Antônio Madureira, o CD "Romançário".

De 1996 a 1999, exerceu o cargo de diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, ligada à Universidade Livre de Música e à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

Produziu e dirigiu, em 1997, sob encomenda do Sesc Pompéia, o espetáculo "Braguinha 90 anos", em homenagem ao compositor João de Barro. Ainda em 1997, assinou a produção e a direção musical do CD "Todos os sons", de Marlui Miranda, contemplado com o prêmio da Academia Gramofônica, da Alemanha, e da Naird, dos Estados Unidos, como Melhor CD de World Music desse ano.

Em 1998, a Banda Mantiqueira, também produzida por seu selo Pau Brasil, foi indicada ao Grammy, na categoria Best Latin Jazz.


Abaixo, veja um trecho de uma entrevista de Rodolfo para Mariana Sayad.


VMI - Como você começou a produzir trabalhos?

RS - Eu acho que sempre tive uma intuição muito grande. Eu sou muito bom produtor e falo isso na boa. Eu tenho muita boa percepção. Não é a percepção musical, se o acorde é com 5ª aumentada ou diminuta. Não é isso. É isso também, mas não é principal. Quando você vai produzir um disco, é necessário perceber exatamente o que você está fazendo, quem é o artista que está em sua frente. Como você vai criar com ele.

Quando eu criei o selo, eu já tinha muita coisa produzida. Por exemplo, o primeiro disco da Marlui Miranda foi um disco super premiado, que está no selo, “Eu Incluo Todos os Sons”. Ganhou vários prêmios, entre eles o da Academia Alemã de Melhor Disco de Word Music e viajou o mundo inteiro. Esse foi um disco que me ensinou muito. Eu já tinha feito o “Babel” com Marlui, que era disco instrumental. Nós tínhamos gravado na Noruega e que eu produzi. Mas ela quis fazer um disco junto. Ela trouxe um material gigantesco de índio. Eu não sabia o que fazer. Através deste disco, eu comecei a exercer mais conscientemente uma função de percepção a dois. Então, acho que produção, como eu sei que sou bom produtor? É que eu sou bom parceiro.

Eu sempre fui um cara meio tribal, embora eu seja uma pessoa sozinha num certo sentido de ficar o dia todo tocando, escrevendo e fazendo minhas coisas. Todo o meu pensamento é para o coletivo. Num certo sentido, é por isso que o Pau Brasil existe até hoje. O Pau Brasil foi desmantelando numa certa hora. O Nelson foi levar a vida dele, com razão. O Paulo foi ser solista, o Sion maestro, o Azael foi morar nos Estados Unidos. Mas eu sempre tive essa tendência aglutinadora de puxar gente que eu achava que era interessante de co-criar comigo. Essa tendência que tem no Pau Brasil de grupo passou a existir dentro do selo e passou a existir dentro de mim como produtor. A partir disso é que comecei a produzir discos de outras pessoas de um jeito meio pessoal. Aí, eu fiz um monte de disco com muita gente. Bastante coisa de música instrumental, de nova música brasileira que eu me considero meio como co-autor. A gente pegou um trabalho muito germinal, vou dar um exemplo, a Mônica Salmaso. Eu a ouvi pela primeira vez quando ela gravou uma música minha para um disco chamado “Canções de Ninar”, que o Paulo Tatit e a Sandra Paes fizeram pelo selo Palavra Cantada. Foi o primeiro disco deste projeto. Eles pediram uma música, eu e o Edgar Poças fizemos (um grande amigo e foi meu professor fez a letra. Um grande letrista). Chama-se “Soneca”. Eu entreguei a música e eles produziram. Quando ficou pronto, eles me chamaram para ouvir. Quando eu ouvi a voz da Mônica, perguntei quem era. E me falaram que era uma cantora nova de São Paulo, chamada Mônica Salmaso. Acho que ela tinha uns 23 anos e a convidei para gravarmos algo junto. Eu já tinha o selo. Nós não sabíamos o que gravar, então, ficamos um ano ouvindo várias músicas junto, conversando, vendo como as coisas aconteciam. Foi assim que nasceu o primeiro disco dela, chamado Trampolim.

Daí em diante, nasceram outros. Ou seja, todos esses discos com a Marlui, Mônica, Joyce, o Gil, a Mantiqueira, Sérgio Santos, Pau Brasil e Jazz Sinfônica. Todos os discos que eu fiz foram discos de parceria criativa realmente. Embora os discos não sejam meus, eu atuei bastante como criador dentro do contexto da concepção para ver que lado estético que ia e também para que lado como nós trataríamos aquilo de uma maneira musical. Por isso, que eu digo que me fragmentei muito nesse sentido.




A letra abaixo é de autoria de Joyce e Rodolfo Stroeter.

Cartomante


Se você quiser saber sua sorte
Pede à cartomante pra ver
Ela lê seu mapa, ela sabe o chacra
Ela é seu destino em você
Ela sabe o norte
Você sabe, a morte
Todo mundo tem que aprender
Se você quiser ver o que te aguarda
Pede à cartomante
Um instante pra ver

Se você quiser saber sua sina
Olhe a cartomante em você
Ela te anima, ânima divina
Ela pode bem te entender
Ela sabe o mito
Ela sabe o rito
Pois no fundo, ela é você
Lá no poço escuro onde nasce tudo
Olha a cartomante
Um instante, em você

No quintal da alma
Ela te acalma
Pode iluminar a sombra
Pode te trazer à tona

Se você quiser a vida em um segundo
Pede à cartomante pra ler
Ela mora bem dentro do seu mundo
Ela é seu ouvido em você
Ela assina embaixo, ela raspa o tacho
É a intuição em você
Ela é só perfume, ela é só negrume
Mostra a cartomante
Um instante, pra eu ver