sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012!

E que muita música boa, encha o coração de todos!

Um bom ano novo!

=D


Até Jazz!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Io Che Amo...

A música italiana tem me feito uma boa companhia durante
esse ano, visto que eu acabei montando arranjos para
canções conhecidas como "Io Che Amo Solo Te", "Per Amore" e
"Senza Fine".

E em momentos como esse que percebemos a extensão da música,
e o seu poder, mesmo em outro idioma, conseguimos captar a emoção
e as sensações que ela nos trasnmite.

Deixo para vocês Zizi Possi cantando "Senza Fine", em um dos momentos
mais importantes de sua carreira, onde foram gravados 2 discos com canções
italianas, sendo boa parte napolitana.

sábado, 12 de novembro de 2011

Tanto tempo sem postar...

Será que eu precisei parar um tempo de postar, para as visitas
aumentarem consideravelmente? haha

Obrigado aos amigos japoneses que sempre se fazem presente
por aqui, sem contar a quantidade de "Europa" que nos tem
dado o ar da graça.

Por onde começar...?

Bem, músicas novas saindo do forno, e prováveis novas parcerias (forças para Márcia Tauil),
acho que no momento só nas melodias, por que anda me faltando tempo;
para lembrar, engraçado que a minha ligação com as seis cordas
do violão me parecem ser mais fluentes do que com as palavras, apesar
que em algumas ocasiões costumam sair praticamente juntas.

Andei estudando bastante a minha queridíssima Bossa Nova, e sem contar
como sempre, o swing das músicas de Joyce Moreno, em breve pretendo
postar algo sobre com aúdio.

Eis que durante esse período sem postar, várias coisas poderiam ser citadas,
compus pra Mako a canção "O Grito do Som", e "Maçã" para a Manu Santos,
será que um dia esse pobre sonhador que vos escreve, terá o previlégio
de ver uma música sua cantada em uma dessas vozes? (Let's Go Then!)

O mês de Junho foi abençoado com o show da minha artista maior,
Joyce e a banda no lançamento do Samba Jazz e Outras Bossas, o que me fez
acrescentar ao repertório músicas como: Penalty (Joyce) , Compositor (P. C. Pinheiro/Joyce),
Devagar com a Louça (Haroldo Barbosa/Luiz Reis), April Child (Moacir Santos/Evans e Livingstone) e Garoto (Joyce).
O show tinha o repertório do disco em questão, mas com alguns outros grandes
mestres presentes, eis que foram maravilhosamente interpretadas como
Céu e Mar (Johnny Alf), Slow Music (Joyce/Robin Meloy Goldsby), Medo de Amar (Vinícius de Moraes), O morro não tem vez (Tom Jobim) e Desafinado (Tom Jobim).
Além do mais, tive a oportunidade de encontrar a grande Marluy Miranda, que
estava presente na platéia. A banda muito animada com participação de Nailor Proveta no Sax e Clarineta. Rafael Vernet comandando as teclas do piano, Rodolfo Stroter no baixo e
claro, o mestre na bateria, Tutty Moreno.
O mais engraçado foi no final da show, a Joyce me reconhecendo, sim, eu chorei!
Quem tem um ídolo, sabe como é! =P

Nesse período também, conheci uma cantora nova, chamada Emiliana Paiva,
muito simpática, andamos conversando muito, e descobrimos muita coisa
em comum, pretende fazer algo para ela ainda, vamos ver...
No vídeo abaixo, Emiliana canta "Faxineira das Canções", música de Joyce
que ficou conhecida na voz de Elizeth Cardoso.



E aqui, um vídeo com um trecho do show:



Ainda não estou podendo, mas assim que possível irei encontrar essa galera
do bem toda ai!

Ah, posto também um vídeo com esse cara, que já é um grande amigo,
Pituco me mandou as faixas do álbum que ele lançou no Japão, além
de saber muito bem o que está fazendo, ele demonstra serenidade
e beleza no canto e na sua música. Dentre outras, clássicos como
"Rapaz de Bem", "Ilusão À Toa" (ambas de Johnny Alf), Corsário (João Bosco/Aldir Blanc),
Águas de Março (Tom Jobim) entre outros.



Você pode acessar o Blog do Pituco clicando no link: www.blogdopituco.blogspot.com

Até uma próxima meus caros!

Até Jazz!

domingo, 22 de maio de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

3 Garotas de Ipanema

Posto hoje uma recomendação, =)

O blog www.3avec-elegance.blogspot.com

Está sob o comando de Joyce Moreno, Nádia Moritz
e Eliane Bessa.

3 garotas de Ipanema, amigas de infância compartilhando
como é envelhecer no século XXI.

O blog é de muito bom gosto, e vale muito à pena
conferir. Para os mais novos é de grande valor
aprender mais com quem tem anos de experiência.

Frase clássica de Anna Magnani:

"Não vou esconder essas rugas que levei uma vida inteira para conseguir...!"

Espero que visitem e apreciem!
Até Jazz!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Hi, Hola, Olá!

Hoje a postagem é em várias línguas minha gente,
justamente para agradecer as visitas dos amigos
de outros países. Mas, claro que vocês podem
comentar também! hehe

A música abaixo é um pupurri de Compor e Mistérios,
duas músicas presentes no primeiro grande sucesso
de Joyce, o LP Feminina de 1980. Não tem voz por que
alguns de vocês já sabem que passei por um procedimento
cirúrgico para a extração de 2 dentes, então
1 semana sem cantar, e como na outra preciso remover
mais 2 do outro lado, logo 2 semanas sem cantar! rs
Ai, pra não deixar passar em branco, apenas o som
do meu bom e velho violão! Espero que gostem!
Comentem! ;D

I would to thank all who are visiting my personal blog, here i search to show my country, Brazil how he is. Thank you very much Korea, Spain, Germany, Sweden, United States, Poland, Japan, Portugal and the Brazilian's states always here with me. =D

This song below is only instrumental. Two songs of female singer Joyce Moreno. Compose (Compor) of Joyce and Misteries (Mistérios) of Joyce and Maurício Maestro. These two songs are of the first big sucess of Joyce, the "LP" (Longplay) Feminina released in 1980. Hope you enjoy!



Me Gustaría agradecer todos que están visitando mi blog personal, acá yo procuro mostrar mi pais, Brazil, como ya es.
Muchas gracias, Corea, España, Alemania, Suecia, Estados Unidos, Polonia, Japón, Portugal y los estados de Brasil que siempre están acá conmigo. =D

La canción abajo és sólo instrumental. Dos canciones de la cantante Joyce Moreno. "Componer" de Joyce y "Misterios" de Joyce y Maurício Maestro. Estas dos canciones són del primero gran éxito de Joyce, el "LP" (Longplay) Feminina, lanzado en 1980. Espero que a ti te guste!





Até Jazz!
Jazz Up!
Hasta Jazz!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Parabéns Cacá!


Hoje é aniversário dessa figuraça ai que está comigo na foto!

Carminha, minha amiga!
Feliz aniversário, que Deus te ilumine cada dia mais
e que muitas "noitenas" venham, hehehe

Não tem como não postar algo hoje, você merece muito!



Você que nos mima tanto, hoje é o dia de ser mimada
mais do que nunca! Vamos lá!







Até Jazz!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Como é Bom Ser Criança







El Chavo del 8 (Chaves) "Os Toureiros"

sexta-feira, 25 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

Haja o que Falar

Há tempo não escrevo nada. Acredito que me faltava
o que falar. Aliás, não faltava...

Bem, por onde podemos começar...

Acredito que o momento atual é de mudanças,
preciso mudar urgentemente, mas de dentro pra
fora, seria uma tranformação minunciosa, cautelosa,
de extrema e definitiva vez.

O ano não anda bem, desde que a escola terminou
fico boa parte do tempo sem o que fazer e isso
não faz bem, eu sei disso. Eu até teria de ir ao médico,
mas eu não irei, por que não preciso pagar pra ouvir
o que já sei... Estou com o arco e a flecha na mão,
apenas eu saberei o que realmente fazer...

Já pensei em desistir várias vezes, mas eu realmente
não quero fazê-lo, mas não sei por que motivos, acredito
dou o primeiro passo e quando acredito que tudo vem
caminhando ao meu favor, eu mesmo estrago tudo
e volto a estaca zero.

Musicalmente falando, esse ano é de boas vibrações
para mim, graças a Deus estou podendo realmente me expressar
pelas minhas músicas. Algumas parcerias vêm sendo feitas,
e tanta gente legal entrando na minha vida, por essas
e outras que não posso desistir. Eu preciso estar bem
pra poder fazer o que quero, o que tenho vontade,
escrever aquilo que todo mundo quer dizer, mas não
tem coragem. Creio muito na missão que me foi concedida,
e quero lutar para realiza-lá. O planeta Terra é uma escola,
não estou aqui pra discutir religião, mas o Espiritismo
ao qual sigo com muito orgulho por decisão minha, deixa
claro que quando nascemos, ou seja recebemos uma nova
oportunidade é para aprender com os erros passados,
e uma missão nos é destinada para corrigir o que já foi
feito errado, podendo ou não ser executado, tudo depende
da pessoa. Por essas e outras, que olho pra tudo o que venho
fazendo, e percebendo lucidamente, e infelismente não fazendo
nada para resolver. No ano passado tive uma grande vitória,
finalmente formado, depois de muito esforço e suor, de dias
e dias chegando em casa tarde e esgotado. Não posso deixar
que isso tudo tenha sido em vão.

A querida Manu Santos está com o disco quase pronto pra ser lançado,
e eu muito feliz irei com o maior prazer prestigiar o trabalho.
Pra quem não sabe eu escrevi 3 ou 4 músicas pra Manu. Horríveis, rs.
Ela é uma flor de pessoa e disse ter gostado. Mas, eu sei que não
estavam legais. rs
Entretanto, ultimamente tenho escrito com mais frequência, e
os "ar", "or", "ir" estão bem menos frequentes, quero fazer
música e não rimas para poemas da 4° série.

No último ano também, havia enviado um e-mail para a Olívia Byington,
que pra minha surpresa foi respondido. Não foi bem um e-mail e mais
um depoimento falando sobre o porquê da música dela ser importante
para mim, e ela me respondeu dizendo ter ficado emocionada, acredito
que mesmo não nos conhecendo, ela sentiu a pureza e a verdade nas
minhas palavras, o que pra mim foi muito gratificante, não sou
puxa-saco de ninguém, e aliás isso é uma coisa que eu não suporto.
Deu, que a própria Olívia enviou o meu e-mail para o seu parceiro
lá em Portugal, o Tiago Torres da Silva, que me enviou um e-mail
dizendo que tinha gostado muito do que eu escrevi para a Olívia e que
eu tinha um amigo lá em Lisboa pra quando precisasse, e quando eu realmente
precisei ele foi muito gentil e fez a análise crítica de duas letras
minhas, me dando as dicas e falando sobre as armadilhas em que os novos
compositores caem. Fiquei muito feliz pela ajuda, e que coloco em prática
sempre. Depois de algum tempo eu compus a letra "Olívia" que até então
não tem melodia, e eu enviei para o Tiago ver, e ele disse ter ficado
boa. Mais um incentivo para que eu pudesse continuar.

Andando por 2010 também teve o grande encontro com Zizi Possi,
esperava muito por isso, em Maio. Em Agosto prestigiei o show
Cantos & Contos no Tom Jazz, e na hora do camarim entreguei uma
carta pra Zizi, dentro realmente havia uma carta, mas também
havia colocado uma letra de música, chamada "Cantos & Contos",
não sei se foi muita cara de pau, mas acredito em que a vida é
feita de oportunidades, então costumo dar a cara a tapa, se der
ótimo, caso contrário a gente pula pra próxima. Zizi é uma pessoa
que admiro incondicionalmente, mas sobretudo a mulher Maria Izildinha,
não apenas a Cantora Zizi Possi. Seu caráter, profissionalismo,
carisma, carinho e etc.

Em 2010 minhas participação no Blog da Joyce Moreno, "Outras Bossas"
foi muito presente. Joyce é minha artista favorita, assim como
Zizi, em todos os sentidos. Me identifico muito com a obra dela,
e me perco dentro de suas canções, cansei de contar as vezes
em que passo horas no violão tentando tocar suas músicas e as
que já sei tocar. Posso dizer que hoje já toco muito bem músicas
como Monsieur Binot, Clareana, Me Disseram, Fã da Bahia, Da Cor Brasileira,
Galã Tantã, Essa Mulher, Nacional Kid, Mistérios,
Compor, No fundo do Mar ...
E também as que estão em fase de execução, como Tardes Cariocas,
Banana (enfim, consegui!), Feminina, Samba da Zona, Samba de Mulher,
E Era Copacabana, A banda Maluca e etc...
Espero que nesse ano possa vê-la ao vivo novamente.

A surpresa desse ano é a cantora Mako, uma japonesa
com alma brasileira, que mulher fantástica, que voz,
uma coisa linda de se ver. Escrevi a letra "Flor do Oriente"
de presente para a Mako, letra que ainda está esperando
uma melodia. E no mais, também comprei o CD "Algumas Cores"
da própria, com destaques para a Faixa-Título, Japa e Céus do Sul.
O disco que teve participação de Roberto Menescal, Robertinho
Silva e o grupo Sushi na Brasa. Mako é instrumetista e domina
diversos intrumentos percussivos. Além de participar dos grupos
Exalta-Rei e Mulheres do Chico, realiza apresentações solo,
que já estão no meu roteiro quando for ao Rio de Janeiro.

Pela internet também, conheci a cantora Márcia Tauil que mora
lá em Brasília, já tinha ouvido algumas coisas na voz dela
antes, mas me chamou muito a atenção para a interpretação
de "Verde", música de Eduardo Gudin e Costa Netto. Que concedeu
a Leila Pinheiro a revelação do Festival dos Festivais em 1985.
Márcia outra dia me mostrou uma letra nova que havia acabado
de terminar, a base musical era de ninguém mais, ninguém menos
do que Roberto Menescal. Eu me senti orgulhoso em ler a letra,
e pelo fato da Márcia ter tido confiança em mim para tal.
Espero em breve fazer alguma música com a Márcia, ela é muito
talentosa e de bom gosto. Ah! e pra constar, Márcia toca
violão também!

As pessoas que mais me influenciam na música compõem ou
já compuseram algo. Visível que entre elas se encontram
Joyce, Zizi Possi, Olívia Byington e Fátima Guedes.
E dentre eles, Oswaldo Montenegro, Dori Caymmi,
João Bosco e João Donato.

No final do último ano Alice Venturi soltou uma frase
no Facebook que dizia: "Pior mesmo, quando chove dentro da gente".
A frase me emocionou muito e eu pedi a ela para musicar,
eis que da frase da Alice, nasceu outra música, chamada
"Basta", que contêm a frase, a letra ficou bem interessante.
Tenho me acostumado mais como escrever sem cair em
armadilhas.

Voltei para a ex-fanfarra, agora somos Orquestra, e meu
instrumento agora é um Flugelhorn, aquele mesmo
que tem na música Vento Bravo, de Tom Jobim e Edu Lobo.
É como um trompete, só que mais sofisticado, com um som
mais aveludado e etc...

Recentemente musiquei um poema de uma amiga minha,
e andei compondo algumas coisas interessantes,
brincar com os acordes se tornou algo mais atrativo.
E montei hoje um arranjo para a música
"When You Wish Upon a Star", clássico
da Disney, tema do Pinóquio. A música ficou
super Bossa Nova, e eu gostei bastante do resultado.

Bom, qualquer hora eu escrevo mais sobre o que anda rolando.
Contei algumas coisas novas e também fiz uma retrospectiva
de coisas maravilhosas que ocorreram em 2010.

Até Jazz.

segunda-feira, 14 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Olha minha amiga ai!


A Manu tá linda e o CD tá saindo!
Em breve mais novidades!

Aproveito e deixo pra ela esse vídeo
que sei que ela adora a música!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Processos Finais


Enfim, o CD da minha querida amiga Manu Santos
está sendo masterizado.

Que orgulho da minha amiga, 2 anos na luta pra
preparar o CD e deixar tudo nos conformes, e agora
está chegando nos últimos procedimentos. Em breve
ele irá pra fábrica e por fim lançamento, estou
esperando ancioso, aliás eu e a Nathália Carazza, né Nath?

Dentre o pessoal que está trabalhando nessa etapa
encontram-se o produtor André Agra, Rodrigo Vidal,
o mestre Rodrigo Santiago que compôs o que na minha
opinião é a letra mais gostosa do futuro CD, a Canto Pro Mar.
E claro a Manu no notebook atenta a tudo e a todos.

Ontem a noite estavamos no Twitter, e a brincadeira
rolou solta, Manu é divertida e queridissima!

"Manu, quando estiver ai no Estúdio Corredor 5
trata de levar algumas coisinhas pra destrair o estômago viu?" rs

Já estamos até imaginando o dia do lançamento do CD,
com direito a UTI móvel pra possíveis desmaios haha

E claro, que sair pra comemorar depois, direito ao
melhor que a culinária Japonesa pode oferecer! hehe

Que brindemos esse CD que está chegando, e que muitos
outros venham!

Um Brinde a Manu!



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Canção do Sal

Composição: Milton Nascimento

Trabalhando o sal é amor é o suor que me sai
Vou viver cantando o dia tão quente que faz
Homem ver criança buscando conchinhas no mar
Trabalho o dia inteiro pra vida de gente levar

Água vira sal lá na salina
Quem diminuiu água do mar
Água enfrenta sol lá na salina
Sol que vai queimando até queimar

Trabalhando o sal pra ver a mulher se vestir
E ao chegar em casa encontrar a família sorrir
Filho vir da escola problema maior é o de estudar
Que é pra não ter meu trabalho e vida de gente levar

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Solidariedade com a Cidade do Samba


Um Triste acontecimento abalou o Rio de Janeiro hoje, um incêndio
atingiu o barracão das escolas de samba do grupo especial
na cidade do Rio Janeiro. Entre elas, a minha querida Portela.

Uma tristeza com o carnaval se aproximando...
Espero que possam se reorganizar a tempo para o Carnaval!

Deus vai ajudar! Oremos todos!



domingo, 6 de fevereiro de 2011

ECAD

O Ecad - Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, é uma empresa privada, sem fins lucrativos, instituída pela Lei 5.988/73 e mantida pela Lei Federal 9.610/98, cujo principal objetivo é centralizar toda a arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical, inclusive por meio da radiodifusão e transmissão por qualquer modalidade, e da exibição de obras audiovisuais.
Toda pessoa ou empresa que utiliza músicas de forma pública deve solicitar uma autorização antecipada ao Ecad.
De acordo com a Lei Federal 9.610/98, somente o autor tem o direito de utilizar, fruir e dispor de sua obra, bem como autorizar ou proibir a sua utilização por terceiros, no todo ou em parte, por qualquer meio ou processo
No caso de execução pública de músicas, a autorização para utilização é fornecida pelo Ecad, que é o representante legal dos titulares, mediante pagamento prévio da retribuição autoral.
O Ecad é administrado por associações de música e representa todos os titulares de obras musicais filiados à elas (autores, intérpretes, produtores fonográficos, músicos e editores nacionais e estrangeiros). Isto porque, quando o titular se filia a uma associação, esta se torna mandatária para a prática de todos os atos necessários à defesa de seus direitos autorais, inclusive o de cobrança. Sendo o Ecad organizado por estas associações para esse fim, ele então passa a ser responsável pelo recolhimento e distribuição desses valores em todo país, representando assim os milhares de artistas.

Chamamos de usuário de música toda pessoa física ou jurídica que utiliza obras musicais, lítero-musicais e fonogramas, visando à execução pública, direta ou indireta, por qualquer meio ou processo. E para que este utilize músicas publicamente, é preciso vir até o ECAD, que é o representante legal dos titulares, solicitar a autorização prévia para essa utilização.

Ao obter a autorização para a execução pública, o usuário fica também obrigado a fornecer os meios adequados para que se verifique a veracidade dos elementos que servirão de base de cálculo para estipulação da remuneração, bem como os dados necessários para a futura distribuição dos direitos arrecadados.
Estas informações irão compor o Cadastro do Usuário, documento que serve como uma “certidão de nascimento” do usuário, contendo todas as informações necessárias para o seu perfeito enquadramento, conforme o Regulamento de Arrecadação.

O Regulamento de Arrecadação leva em conta a importância da música (indispensável, necessária ou secundária) no estabelecimento, a atividade exercida pelo usuário, periodicidade da utilização (se permanente ou eventual) e se a apresentação é feita por música mecânica ou ao vivo, com ou sem dança.

O pagamento da retribuição autoral pode ser mensal, no caso da utilização ser freqüente, e eventual, se for realizado um show ou qualquer outro tipo de evento com música.

O enquadramento do usuário determinará a forma de cobrança - em razão do parâmetro físico ou em função de percentual incidente sobre a receita bruta (15% para música mecânica ou 10% para música ao vivo) e região sócio-econômica. Este último é considerado apenas nos casos em que o cálculo for feito baseado em área sonorizada (quando não existe receita). Quer seja por parâmetro físico, quer seja por percentual sobre a receita bruta, o pagamento da retribuição autoral deve ser sempre efetuado previamente.

Quando a execução for exclusivamente ao vivo, os valores da Tabela de Preços constante do Regulamento de Arrecadação sofrerão uma redução de 1/3 (um terço), seja pelo critério de cobrança por participação percentual, seja por parâmetro físico. Isto ocorre porque, se a execução é ao vivo, inexistem os direitos conexos a serem remunerados, porque não há execução de fonograma.
Deve sempre ser observado que as diversas formas de utilização são independentes entre si, portanto, para cada de forma utilização diferente deve ser obtida uma autorização específica, à qual corresponde um valor a ser pago (retribuição autoral), inexistindo hipótese de isenção.

Creative Commons

Esse assunto tem dado o que falar por ai.
Repasso essa matéria para vocês entenderem mais.

O Creative Commons é um projeto de licenciamento baseado integralmente na legislação vigente sobre os direitos autorais. As licenças do Creative Commons permitem que criadores intelectuais possam gerenciar diretamente os seus direitos, autorizando à coletividade alguns usos sobre sua criação e vedando outros. Ele é um projeto voluntário: cabe a cada autor decidir por seu uso e qual licença adotar. Existem várias modalidades de licenciamento, desde mais restritas até mais amplas. A licença mais utilizada do Creative Commons não permite o uso comercial da obra. A obra pode circular legalmente, mas quando utilizada com fins comerciais (por exemplo, quando toca no rádio ou na televisão comerciais), os direitos autorais devem ser normalmente recolhidos. Essa licença possibilita a ampla divulgação da obra, mas mantém o controle sobre sua exploração comercial.

O projeto tem sido criticado recentemente por representantes das sociedades que fazem a arrecadação e distribuição de direitos autorais, como a UBC (União Brasileira dos Compositores) ou o Ecad. Tais críticas são compreensíveis. Essas sociedades vivem há muito tempo uma crise de legitimidade de duas naturezas: interna e externa. Interna porque precisam conviver com a insatisfação permanente de seus próprios membros. Apesar do aumento significativo da arrecadação do Ecad (de 112 milhões em 2000 para 260 milhões de reais em 2006), esses recursos ainda não chegam adequadamente à maioria dos autores. Quando chegam, isso ocorre após a dedução de taxas de administração que não são estabelecidas pelo mercado, mas arbitradas, já que o Ecad detém o monopólio sobre sua função.

A segunda crise de legitimidade é externa. Com o surgimento da cultura digital, o número de pessoas que passaram a criar obras intelectuais multiplicou-se enormemente. Enquanto isso, todas as sociedades arrecadadoras do mundo, quando reunidas, representam menos de 3 milhões de autores. É muito pouco. Esse baixo número de representados contrasta com o crescente número de novos criadores na era digital, ansiosos por modelos inovadores de gestão e exploração das suas obras.

O Creative Commons ajuda a atender parte desses anseios e por isso é criticado. Já as sociedades arrecadadoras, por sua vez, permanecem com um grave dilema institucional. Ao verificar o estatuto do Ecad, por exemplo, nota-se que o poder de voto dentro da instituição é dado de acordo com o volume de recursos arrecadados por suas sociedades-membro no ano imediatamente anterior. Ou seja, quem arrecada mais dinheiro tem mais voto. É uma representatividade não de pessoas, mas de poder econômico (em vez de democracia, plutocracia). Isso praticamente inviabiliza o surgimento de novas associações de autores. Especialmente associações que reúnam a nova geração de músicos, por natureza arredios à ineficiência, à burocracia e à ausência de transparência.

Quando um artista licencia sua obra através do Creative Commons, ele não abdica de maneira alguma dos direitos sobre ela. Ele permanece a todo momento como dono da totalidade dos direitos sobre a sua criação. Essa situação é diferente, por exemplo, do modelo em que criadores intelectuais transferem a totalidade dos seus direitos para um intermediário. Nessa situação, sim, o criador deixa de ser o dono de sua obra. A partir desse momento, nada mais pode fazer com ela. É inegável que autores e criadores têm o direito de optar sobre como explorar sua obra. Mas é claramente do seu interesse poder conjugar a manutenção dos seus direitos com a distribuição e exploração de suas obras. Quando um grupo musical como o Mombojó licencia suas músicas através do Creative Commons, isso não impede — se o grupo assim desejar — o lançamento de disco com essas músicas por uma gravadora. Ao contrário, maximiza o alcance da sua criação, legalmente, enquanto preserva o controle sobre sua exploração econômica.

Esse é apenas um dos caminhos que os criadores da nova geração estão interessados em trilhar. O desafio é inventar novos modelos, gerando formas de sustentabilidade econômica mais eficientes e democráticas para a criação intelectual, mais adequados à nova realidade digital. Trata-se de um desafio para toda a sociedade.O Ministério da Cultura tem sido elogiado no Brasil e no mundo por ter abraçado essa discussão, incentivando a busca de soluções criativas para seus impasses. Por causa desse pioneirismo, o ministro Gilberto Gil realizou o discurso de abertura da assembléia geral da Organização Mundial da Propriedade Intelectual em Genebra no ano passado, convite raro para autoridades brasileiras.

O Creative Commons responde apenas por permitir algumas possibilidades de experimentação, que já foram adotadas por muitos artistas zelosos de seus direitos. Apesar de voluntário, hoje existem cerca de 150 milhões do obras licenciadas através do projeto. Ao mesmo tempo, seu escopo vai muito além das obras musicais. Um dos seus aspectos mais importantes é o chamado Science Commons, que fortalece e amplia a disseminação do conhecimento científico. Assim, o Creative Commons demonstra que, nesta época de grande autonomia gerada pela tecnologia digital, é possível que o direito autoral seja exercido diretamente, e com grande facilidade e praticidade, pelos autores e criadores, e não apenas através de intermediários.

Artigo publicado no jornal O Globo no dia 28 de setembro de 2007, com o título Solução Criativa.

O site do Minc retirou o logo do Creative Commons. E daí?

Andei lendo que o Ministério da Cultura (MinC) retirou de seu site o logo do Creative Commons. Como era esperado, logo começou a reação.

Matéria publicada n’O GLOBO deu conta de uma certa “chiadeira nas redes sociais” e trouxe a opinião do vice-coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da FGV, Carlos Affonso, para quem retirar a menção à licença e simplesmente dizer que o conteúdo do site pode ser copiado, desde que o crédito seja dado, cria um “problema jurídico” pela falta de transparência, que pode afetar a imagem do Brasil lá fora.

Discordo. O Ministério da Cultura apenas não usa mais uma licença específica com a grife “Creative Commons” em seu site. Substituiu a frase "O conteúdo deste sítio é publicado sob uma Licença Creative Commons", pela frase: "Licença de Uso: O conteúdo deste site, produzido pelo Ministério da Cultura, pode ser reproduzido, desde que citada a fonte".

O próprio Ministério salientou que “a retirada da referência ao Creative Commons da página principal do Ministério da Cultura se deu porque a legislação brasileira permite a liberação de conteúdo. Não há necessidade de o ministério dar destaque a uma iniciativa específica. Isso não impede que o Creative Commons ou outras formas de licenciamento sejam utilizados pelos interessados". Perfeito.

Então qual é o problema? Qual a razão da chiadeira? O Creative Commons tem a pretensão de ser uma nova plataforma – e pelo barulho que faz, parece que pretende ser a única. A alteração do texto inserido no site do Ministério é juridicamente válida e basta para que qualquer um reproduza o conteúdo livremente, desde que citada a fonte, sem qualquer necessidade de uma licença específica como é o caso da grife CC.

Ronaldo Lemos, Diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas e Diretor do Creative Commons no Brasil, chegou a afirmar que "do ponto de vista jurídico, a frase que colocaram lá não quer dizer nada. Quem utilizar os conteúdos do site com base nela enfrenta um problema de insegurança jurídica enorme". Peraí: Do ponto de vista jurídico a frase quer dizer literalmente o que menciona. Que insegurança ela gera? O conteúdo está liberado, basta citar a fonte. Existe maior liberdade do que essa? Segundo ele sim. “Os direitos do CC são muito mais amplos e melhor formulados, abrangendo a produção colaborativa, o desenvolvimento de obras derivadas, a disseminação e assim por diante. Dessa forma, o site do MinC perdeu muito com a mudança". Que propaganda explícita do produto, hein?

Qual nada. Quem pensa em reutilizar, recombinar ou remixar os textos do Ministério da Cultura para criar obras derivadas? A disseminação está garantida. O que o Creative Commons pretende é ser reconhecido como a única e a mais perfeita licença disponível, como se fosse o mais perfeito e acabado contrato de adesão, pelo qual todos devem se pautar na área cultural. O que deixou o Creative Commons contrariado foi a retirada da propaganda gratuita que a chancela governamental trazia. Insistem que o Minc perdeu muito com a mudança, mas quem verdadeiramente perdeu foi a própria grife CC.

Ninguém se pergunta o que há por trás do Creative Commons. Quais os interesses envolvidos? Quem financia esses interesses? É muito fácil falar que a lei brasileira é restritiva e que é preciso dar mais liberdade para a cultura digital, difícil mesmo é proteger o direito do autor. O Creative Commons é uma excelente ferramenta de marketing, que atrai muitos simpatizantes entre artistas que ainda não alcançaram o sucesso - e por isso mesmo não têm nada a perder - ou que já alcançaram tanto que podem se dar ao luxo de abrir mão de uma parte de sua obra. Na verdade, abrem mão de uma parte e ganham em troca a simpatia dos fãs e uma aura de “democratas da cultura”, que certamente implica em maior retorno de marketing, propaganda, visibilidade e ... lucros! São iniciativas pontuais, cuidadosamente planejadas. Artistas consagrados não abre mão de tudo, evidentemente, e nunca aderem inteiramente ao Creative Commons. No fundo, estamos falando de negócios, de dinheiro, e não de democratização da cultura.

De Globo.com por Renato Pacca.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pérolas do Facebook

Eu tive o prazer enorme nesses últimos tempos de conhecer
muita gente boa e interessante através das redes sociais.

Os principais são o Twitter e o Facebook.

E a minha mais recente descoberta é essa Deusa Oriental.
Conhecida como Mako.



Ela é Japonesa, e canta lindamente em português!
O pluriculturalismo me enche de orgulho.

O Japão é grande consumidor de música Brasileira,
e o Brasil cada vez mais cria vínculos com os
Japoneses. Que assim seja.



Agora conheçam mais sobre a Mako.

Desde criança, ela sempre quis ser cantora. Em 1995, aconteceu um terremoto em KOBE no JAPÃO, sua cidade natal. Daí então, ela compreendeu que deveria fazer imediatamente o que mais desejava: conhecer o BRASIL e aprender aqui a sua música. Seu sonho se realizou. Hoje ela vive no RIO DE JANEIRO, e para ela, tudo se resume à música. É como se o seu coração, batesse em ritmo de MÚSICA BRASILEIRA...

A cantora e instrumentista japonesa MAKO se apaixonou pela música brasileira (bossa nova, choro e especialmente o samba) ainda no Japão. Desde 2001 mora no Rio de Janeiro e se apresenta como cantora e percussionista nas principais capitais do Brasil. Depois de alguns anos no Brasil, MAKO resolveu cantar as músicas brasileiras com o jeito carioca. O resultado surpreende aos mais céticos.
MAKO está lançando o primeiro disco solo "Algumas Cores" cantando o melhor da música popular brasileira, acompanhada por grandes músicos; da cena carioca como Israel Dantas(produtor musical, arranjador e violonista), Robertinho Silva(percussionista e baterista), Roberto Menescal(compositor e guitarrista), Alessandro Valente (arranjador, cavaquinista) e Claudia Castelo Branco(compositora, pianista) e o Grupo Sushi na Brasa e Zé Américo Bastos(arranjador, pianista e acordeonista). No repertório, alguns dos melhores compositores brasileiros, como Cartola, Noel Rosa, Badem Pawell e Vinícius de Morais, e também melhores compositores brasileiros e japoneses atuais.



O projeto “Algumas Cores” foi realizado seu lançamento em show no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.





Ah, e pra constar, ela é instrumentista de percussão.
Ai já viu né? haha

Adoro qualquer ser humano que toca instrumentos!

Até Jazz!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Madame Ro Ro


Começou a estudar piano clássico aos cinco anos, sendo influenciada por ícones como Maysa, Jacques Brel e Ella Fitzgerald. No início da carreira deu "canjas" em casas noturnas do Rio de Janeiro.

Sua carreira como compositora começou na década de 60, quando morou na Inglaterra, onde cantou em pubs, ainda de forma amadora. Em 1974, participou do Festival de Rock de Saquarema (RJ), no qual também se apresentou Rita Lee.

De volta ao Brasil, foi convidada pelo produtor Paulinho Lima para gravar seu primeiro LP, "Ângela Ro Ro", pela PolyGram, em 1979. Em 11 de maio desse ano fez show no Teatro Ipanema (RJ), onde se acompanhava ao piano. O show foi um evento cult, em horário alternativo, meia noite. O teatro lotou, 150 pessoas ficaram do lado de fora. Na platéia nomes como Sandra Pêra e Marina Lima assistiam a estreia.

Sua primeira música a tocar nas rádios foi "Tola foi você", mas o primeiro grande sucesso veio com "Amor, meu grande amor", música com letra de Ana Terra e que lhe conferiu o título de A Sensação do Ano, em nota publicada pelo "Jornal do Brasil", em dezembro de 1979. Ainda nesse ano, Maria Bethânia gravou sua composição "Gota de sangue", a primeira a ser registrada por outro artista, no LP "Mel".

Segundo o historiador Jairo Severiano, foi considerada "uma sucessora de Maysa" ("A canção no tempo" vol. 2, p. 308, Ed. 34), pela semelhança física (os olhos) e por ter interpretado a canção "Demais" (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira) em seu primeiro disco, música que foi sucesso também na voz de Maysa.

Em 1980, um novo sucesso foi emplacado: sua composição "Só nos resta viver", título de seu segundo disco, também lançado pela Polydor. No ano seguinte lançou seu terceiro LP, "Escândalo". No encarte escreveu: "E eu apresento a vocês, mais do que nunca exposta, a mulher criadora, criatura encantada, fascinante, seduzida e abandonada e feliz por ser achada em um estado de graça óbvio dos poetas."

Em 1983, emplacou a canção "Simples carinho" (João Donato e Abel Silva), com arranjo de Antonio Adolfo e a participação de Maurício Einhorn na gaita, em mais um disco pela Polydor. No encarte um desabafo: "Eu quero que vocês saibam que a dor é presente em minha vida tão como a alegria, e que, se não me livro dela, da alegria jamais tão pouco."



Em 1984, outra canção de sua autoria foi gravada por Maria Bethânia, "Fogueira".

Na década de 1990, realizou shows em diversas casas noturnas, acompanhada por banda ou sozinha ao piano. Em 1993, lançou o disco "Nosso amor ao armagedon - Ângela Ro Ro ao vivo", gravado na casa de show carioca Jazzmania. Realizou ainda temporada no Teatro Rival, Rio de Janeiro.

Lançou, em 2000, o CD "Acertei no milênio", contendo suas composições "Coquinho", "Fila de ex-mulher" e a faixa-título, todas com Ricardo McCord, "Boemia do sono", "Sim, dói", "Viciei em você", "Raiado de amor" e "Garota Mata Hari", além de "Gota d'água" (Chico Buarque), "50 anos" (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc), "All of me" (Marks e Sinome) e "Don't let me be misunderstood" (Marcus, Benjamim e Caldwel). A faixa "Viciei em você" foi incluída na novela "Desejos de mulher" (Rede Globo). Fez show de lançamento do disco no Teatro Rival (RJ).

Em 2001, apresentou-se, ao lado de Cida Moreira, no Espaço Cultural Baden Powell (RJ), dentro do "Projeto Ponte Aérea", que juntou artistas de São Paulo e do Rio.

Participou, em 2002, do projeto "Pão Music", no espetáculo "Maria Bethânia convida Lenine e Angela Rô Rô". Nesse mesmo ano, a Universal Music lançou em CD os seis discos gravados pela cantora na gravadora PolyGram: "Angela Ro Ro" (1979), "Só nos resta viver" (1980), "Escândalo" (1981), "Simples carinho" (1982), "A vida é mesmo assim" (1984) e "Eu desatino" (1985).

Em 2004, apresentou-se no Teatro Rival BR, com o show "Meus Hits". Nesse ano, passou a apresentar, no Canal Brasil, o programa "Escândalo".

Em 2006, lançou o CD e DVD, "Angela Ro Ro ao vivo", gravado no Circo Voador (RJ) com participações de Alcione, Frejat e Luiz Melodia. No repertório, suas canções "Acertei no Milênio", "O cinema, a princesa e o mar", "Tola foi você", "A mim e a mais ninguém" (c/ Sergio Bandeira), "Amor meu grande amor" (c/ Ana Terra), além de "Escândalo", composta em sua homenagem por Caetano Veloso, "Joana Francesa" (Chico Buarque), "Ne me quittes pas" (Jacques Brel), "All of Me" (S. Simons e G. Marks) e "Night and Day" (Cole Porter).



Enquanto prepara o lançamento de um box com todos os programas apresentados no Canal Brasil, Ângela lançou CD pelo selo Discobertas com 18 músicas que interpretou na abertura do programa em versões descompromissadas voz e piano. O repertório foca suas composições recentes e releituras.

"Angela Rô Rô é uma das cantoras e compositoras com que mais me
identifico, o gênero forte, a voz de timbre espetacular,
as letras que tocam fundo, que exigem o entendimento das
metáforas entre-linhas pra realmente entender uma frase.
Eu possuo muito dela no meu trabalho, por que sou um
mix de tudo o que gosto e ela não podia ficar de fora."


"A Vida de Rimbaud foi o Pato Donald comparada com a minha."









segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Banana - Joyce



O arranjo é de Maurício Maestro, uma das músicas
mais gostosas de ouvir do repertório de Joyce.

Musicalmente falando, é de difícil execução, eu ainda
não consigo tocar, devido a uma afinação diferenciada.

Espero que gostem do vídeo.
Apreciem sem moderação! ;D

Até Jazz!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Versão

Essa, eu adoro!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

2 Faces da Moeda



Uma de um lado com o Tango de Nancy de Chico Buarque.
Outra com o Corsário de João Bosco e Aldir Blanc.

Impossível não compartilhar:



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Elis, Elis


Há exatos 29 anos, Elis Regina partiu pra
cantar no céu!

E a postagem de hoje é em sua homenagem!

Em 1959, assinou seu primeiro contrato profissional com a Rádio Gaúcha de Porto Alegre (com a condição imposta pela mãe de que tirasse boas notas no colégio), apresentando-se no "Programa Maurício Sobrinho", de Maurício Sirotsky Sobrinho.

No ano seguinte gravou, para a Continental, seu primeiro compacto simples com as músicas "Dá sorte" e "Sonhando".

Em 1961, gravou seu primeiro LP, também para a Continental, "Viva a Brotolândia", produzido por Nazareno de Brito. Foi coroada "Rainha do Disco Clube", com uma grande festa.

Em 1962, gravou o segundo LP para a Continental, "Poema". No dia 31 de dezembro deste mesmo ano, recebeu no Salão de Atos da PUC, em Porto Alegre, o prêmio de Melhor Cantora do Ano. Foi crooner do conjunto Flamboyant, nas noites de Porto Alegre.

No ano seguinte gravou, para a CBS, o LP "O bem do amor", produzido por Evandro Ribeiro.



Em março de 1964, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde assinou contrato com a TV Rio, participando do programa "Noites de Gala", ao lado de Marly Tavares, Trio Iraquitã, Jorge Benjor (na época Jorge Ben) e Wilson Simonal. Apresentou-se no Beco das Garrafas, levada por Dom Um Romão. Com o Copa Trio, de Dom Um Romão, participou do show "Bossa três", no Little Club. Atuou, ao lado de Marly Tavares e Gaguinho, no show "Sósifor", realizado na boate Bottle's, sob a direção de Luiz Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli. No dia 31 de agosto, estreou em São Paulo, com "Boa bossa", show beneficente para a Associação de Moças da Colônia Sírio-Libanesa, dirigido por Walter Silva. O espetáculo contou com a participação de Agostinho dos Santos, Sílvio César, Lennie Dale, Pery Ribeiro e o Zimbo Trio. Estreou ainda um show na boate Djalma, ao lado de Sílvio César. Foi contratada por Armando Pittigliani, da Companhia Brasileira de Discos, selo Philips, e participou junto ao Zimbo Trio do programa "Primeira Audição", apresentado no Colégio Rio Branco (SP), gravado pela TV Record. No dia 19 desse mês, participou do show "Bossa só", no Clube Hebraica (SP), e no dia 26 cantou com Marcos Valle a música "Terra de ninguém" (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle) no show "O remédio é bossa", promovido pela Escola Paulista de Medicina e dirigido por Walter Silva. No dia 23 de novembro, participou do I Denti-Samba, promovido pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, dirigido por Walter Silva. Cantou com o Copa Trio, grupo que a acompanhava desde o Beco das Garrafas.

Em 1965, venceu o I Festival Nacional de Música Popular Brasileira (TV Excelsior) com "Arrastão" (Edu Lobo e Vinícius de Morais), recebendo o prêmio Berimbau de Ouro e projetando-se nacionalmente. Essa participação foi considerada seu lançamento público como estrela nascente para a MPB. Dois dias após o festival, estreou no Teatro Paramount (SP) o show "Elis, Jair e Jongo Trio", produzido por Walter Silva. O espetáculo foi gravado ao vivo e lançado no LP "Dois na bossa". O disco fez grande sucesso e valeu à cantora e a Jair Rodrigues um contrato com a TV Record para um programa semanal de música brasileira. No dia 10 de abril, recebeu, na TV Record, o prêmio Roquete Pinto, como Melhor Cantora de 1964. No dia 19 de maio, estreou, na TV Record, o programa semanal "O Fino da Bossa", dirigido por Manoel Carlos, Raul Duarte, Tuta Machado de Carvalho e Nilton Travesso. Comandou o programa, com a presença constante de Jair Rodrigues, recebendo como convidados grandes nomes da música brasileira e lançando muitos sucessos. Ainda nesse ano, lançou o disco "Samba eu canto assim", primeiro LP individual para a Companhia Brasileira de Discos (CBD), selo Philips.



Em janeiro de 1966, viajou para a Europa, onde ficou até o início de março. Fez shows em Lisboa e Luanda com Jair Rodrigues e o Zimbo Trio.

De volta ao Brasil, apresentou-se com o Zimbo Trio, nos dias 10, 11 e 12 de março, no Jardim de Inverno Fasano (SP). Lançou o disco "Elis", o segundo pela CBD-Philips, com destaque para "Canção do sal", de Milton Nascimento. Participou, no mês de setembro, do II Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), cantando "Ensaio geral" (Gilberto Gil), que obteve o quinto lugar, e "Jogo de roda" (Edu Lobo e Ruy Guerra). O selo Artistas lançou o primeiro disco independente feito no Brasil, "Viva o Festival da Música Popular Brasileira", gravado durante o festival. Em outubro, participou na fase nacional do I Festival Internacional da Canção (TV Rio), com a canção "Canto triste" (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), acompanhada por uma orquestra de cordas e por Edu Lobo ao violão. Foram vaiados quando a música foi classificada para a finalíssima da fase nacional. Em dezembro, fez show na boate ZumZum (RJ), com Baden Powell .

No dia 19 de junho de 1967, o "Fino da Bossa" saiu do ar. Atuou, ao lado de Jair Rodrigues, em três programas da série "Frente Única - Noite da MPB" (TV Record). Participou, ao lado de Gilberto Gil e Edu Lobo, de uma passeata em defesa das raízes da MPB, contra a invasão da música estrangeira. Em outubro, interpretou, no III Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), a canção "O cantador" (Dori Caymmi e Nelson Motta). Foi classificada para a finalíssima, ganhando o prêmio de Melhor Intérprete. Lançou um compacto com "Tristeza que se foi" (Adílson Godoy) e "Upa, neguinho" (Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri), um dos maiores sucessos de sua carreira. Lançou mais um compacto, dessa vez com "Travessia" (Milton Nascimento), música classificada em segundo lugar no II Festival Internacional da Canção (TV Globo), e "Manifesto" (Guto Graça Melo e Mariozinho Rocha).



Em janeiro de 1968, viajou para a Europa, onde representou o Brasil no II Mercado Internacional do Disco e da Edição Musical (MIDEM), em Cannes, França, e apresentou-se nas TVs inglesa, holandesa, belga, suíça e sueca. No dia 6 de março, estreou no Olympia de Paris, acompanhada pelo Bossa Jazz Trio. Em abril, a TV Record dedicou-lhe o "Show do Dia 7", com três horas e meia de programa contando sua vida. Sem ensaio, substituiu, em maio desse ano, as cantoras Cynara e Cybele, num show que a dupla fazia ao lado de Baden Powell. Apresentou-se, também, com Jair Rodrigues e o Bossa Jazz, no Teatro Ópera, em Buenos Aires. Venceu a I Bienal do Samba (TV Record), com "Lapinha" (Baden Powell e Paulo César Pinheiro). No dia 30 de maio foi ao ar pela TV Record o segundo programa "Elis Especial", gravado no Teatro Paramount, (SP), com direção de Miéle e Bôscoli, e, no dia 27 de junho, o terceiro programa "Elis Especial", gravado no Teatro Paramount (SP0. Em agosto, fez uma temporada de um mês na boate Sucata (RJ), de Ricardo Amaral,. Seiscentas pessoas assistiram à estréia do show, dirigido por Miéle e Bôscoli. Integrou o júri internacional do III Festival Internacional da Canção (TV Globo). Nessa fase, venceu "Sabiá" (Tom Jobim e Chico Buarque), vaiada na fase nacional pela platéia, que preferiu "Caminhando (Pra não dizer que não falei de flores)", de Geraldo Vandré. Ainda nessa fase nacional, Caetano Veloso também concorreu, com sua canção "Proibido proibir", também vaiada pelo público, e foi desclassificado ao discursar contra o público e o júri. No dia três de outubro, em entrevista ao "Jornal da Tarde", declarou sobre o Tropicalismo: "Eu só digo uma coisa: vai bem quem faz coisa séria. Quem quer fazer galhofa, piada com o público, que se cuide. Tropicália é um movimento profissional e promocional, principalmente. De artístico mesmo não tem nada, nada, nada". Lançou o LP "Elis Especial", pela CBD-Philips. Em 23 de outubro, iniciou nova temporada no Olympia, em Paris, ficando em cartaz até o dia 11 de novembro. Gravou um compacto duplo, com a participação de Pierre Barouh na música "Noite dos mascarados" (Chico Buarque), cantada em francês e com arranjos de Eumir Deodato. Apresentou-se, também, no Cassino Estoril, em Lisboa, Portugal. No dia 28 de novembro, a TV Record apresentou o especial "Elis em Paris", gravado durante a temporada no Olympia.



Em janeiro de 1969, apresentou-se novamente no Mercado Internacional do Disco e da Edição Musical (MIDEM), em Cannes. Fez programas nas TVs francesa, inglesa, suíça, sueca, belga e holandesa. No dia 18 de março, estreou, na TV Record, a série de programas "Elis Studio", dirigida por Miéle e Bôscoli. No dia cinco de abril, foi homenageada na quadra da Estação Primeira de Mangueira, que lhe concedeu o título de "Cidadã da Mangueira". Em maio, saiu da TV Record e viajou para Londres, onde gravou um LP com o maestro inglês Peter Knight. Em junho, na Suécia, gravou um LP com o gaitista Toots Thielemans. Lançou o LP "Elis, como e porquê". Em julho, estreou, no Rio de Janeiro, o show "Elis com Miéle & Bôscoli", no Teatro da Praia, acompanhada pela banda formada por Roberto Menescal (guitarra), Wilson das Neves (bateria), José Roberto (contrabaixo), Hermes (percussão) e Jurandir (piano). Lançou, com Pelé, um compacto com duas composições assinadas pelo jogador: "Vexamão" e "Perdão não tem".

No dia dois de abril de 1970, grávida de sete meses, estreou no Canecão (RJ) um show dirigido por Miéle e Bôscoli, com direção musical de Erlon Chaves. Nesse espetáculo, cantou "Não tenha medo" (Caetano Veloso) e "Fechado pra balanço" (Gilberto Gil), feitas especialmente para ela e enviadas do exílio, em Londres, e revelou Tim Maia. Lançou ainda o LP ". . . Em Pleno Verão", pela Philips. No dia 20 de novembro, estreou, para uma curta temporada, o show "Com a cuca fundida", na casa de shows Di Mônaco (SP). Lançou um compacto duplo pela Philips, com a música "Madalena" (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza).



Em janeiro de 1971, assinou contrato com a TV Globo, onde dividiu com Ivan Lins o comando do programa "Som Livre Exportação". Em abril lançou, pela CBD-Philips, o LP "Ela". Estreou em junho, pela TV Globo, o programa mensal "Elis Especial", dirigido por Miéle e Bôscoli. Em outubro, aceitou presidir o júri do VI Festival Internacional da Canção (TV Globo). Foi a única convidada brasileira a participar, com "Madalena".

No dia 1º de março de 1972, estreou o show "É Elis", com direção de Miéle e Bôscoli, no Teatro da Praia (RJ). A banda foi composta por César Camargo Mariano (piano), Luizão Maia (contrabaixo), Luís Cláudio (guitarra), Ronaldo (tumbadora) e Paulinho Braga (bateria). Compositores como Sueli Costa, Vitor Martins, Fagner, João Bosco e Aldir Blanc, pouco conhecidos na época, tiveram músicas apresentadas nesse show. Em junho, após a separação de Ronaldo Bôscoli, saiu do ar o programa "Elis Especial", depois de quase um ano em cartaz, quando a cantora rescindiu seu contrato com a TV Globo. Em setembro, cantou nas Olimpíadas do Exército, o que gerou polêmica e incompreensão por parte da imprensa. No mês de outubro, estreou no Mônaco Music Hall (SP), com César Camargo Mariano e uma banda de onze músicos. Lançou "Elis", pela CBD-Phonogram/Philips, com arranjos e teclados de César Camargo Mariano.



Em 12 e 13 de maio de 1973, participou, ao lado de outros artistas, da série de shows que compuseram a mostra "Phono 73", promovido pela Philips e lançado em discos. Nesse evento, após uma fria recepção da platéia, foi defendida por Caetano Veloso, que também estava na platéia, e que gritou: "Respeitem a maior cantora desta terra". Em julho lançou "Elis". No dia 10 de agosto, partiu em excursão para o chamado circuito universitário, acompanhada por uma banda formada por César Camargo Mariano (piano), Paulinho Braga (bateria), Luizão Maia (baixo), Chico Batera (percussão) e Olmir Stocker (guitarra), com a qual percorreu os estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná, durante trinta e seis dias. Depois dessa excursão, rompeu com o empresário Marcos Lázaro.

Em fevereiro de 1974, gravou o disco "Elis & Tom", que contou também com a participação de César Camargo Mariano (arranjos e piano). O disco foi gravado nos estúdios da MGM em Los Angeles, entre os dias 22 de fevereiro e 9 de março. No dia dois de maio, estreou no Teatro Maria DeIla Costa (SP) o recital "Elis", com direção musical de César Camargo Mariano e banda formada por Luizão Maia, Paulinho Braga, Chico Batera, César Camargo Mariano e Hélio Delmiro (guitarra e violão). Em julho, participou do show de inauguração do Teatro Bandeirantes (SP), ao lado de Chico Buarque, Maria Bethânia, Tim Maia e Rita Lee. Em seguida, partiu para mais uma série de shows no circuito universitário, organizado por Roberto de Oliveira. Lançou, em agosto, o disco gravado com Tom Jobim em Los Angeles. Nos dias 3 e 4 de outubro, o espetáculo "Elis & Tom" foi apresentado no Teatro Bandeirantes (SP), com o acompanhamento do Quinteto de César Mariano e de orquestra dirigida pelo maestro Leo Peracchi. Em novembro, lançou "Elis". De 20 a 23 de novembro, fez recitais no Teatro da Universidade Católica (Tuca), em São Paulo, com uma banda formada por César Camargo Mariano, Natan Marques (guitarra e violão), Luizão Maia, Francisco José de Souza (percussão) e Antônio Pinheiro Filho (bateria).

No início de 1975, criou com César Mariano, seu irmão Rogério Costa e mais outro sócio, a Trama, empresa que passou a produzir espetáculos musicais. Em setembro, começou a ensaiar o show "Falso brilhante", no qual cantou músicas do ainda desconhecido cantor e compositor Belchior. Junto com os músicos, fez aulas de expressão corporal com José Carlos Viola, laboratórios com o psiquiatra Roberto Freire e exercícios de sensibilização teatral com Minam Muniz, a diretora do espetáculo, que contou ainda com a participação de dois atores: Lígia de Paula e Janjão. Foi produzido pela Trama, com cenários de Naum Alves de Souza, figurinos de Lu Martin e direção musical de César Camargo Mariano. O espetáculo estreou dia 17 de dezembro no Teatro Bandeirantes (SP) e registrou um sucesso estrondoso do início ao fim da temporada de 14 meses com uma média de mil e quinhentas pessoas por dia. Viajou, com César Mariano, Raul Cortez e Ruth Escobar, para Brasília, onde obteve a liberação da peça "Mockinpott", de Peter Weiss, cuja montagem, no Teatro de Arena de Porto Alegre, havia sido proibida horas antes da estréia. Doou a renda de uma noite do show "Falso brilhante" para ajudar o grupo a pagar os prejuízos causados pelo adiamento da estréia. O disco "Falso brilhante" foi lançado, com parte do repertório do show gravado em estúdio. No dia 15 de março, "Falso brilhante" foi contemplado com o prêmio de Melhor Show, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte.



Em setembro desse mesmo ano, financiou o segundo número do jornal "Nós mulheres", publicado pela Associação de Mulheres (SP). "Falso brilhante" bateu o recorde no show business brasileiro, com um público de 194.993 pessoas desde sua estréia, ficando por mais quatro meses em cartaz e encerrando sua temporada no dia 18 de fevereiro de 1977, depois de 257 apresentações e de ter sido visto por 280 mil pessoas que lhe renderam uma bilheteria total de oito bilhões de cruzeiros para um gasto inicial de 560 milhões (dados do jornal "Última Hora", SP, 18/2/77).

No dia 25 de julho de 1977, apresentou-se no programa "Fino da Música", número 3, para uma platéia de mais de três mil e quinhentas pessoas, no Palácio de Convenções do Anhembi (SP). Nesse programa, Renato Teixeira apresentou seu sucesso "Romaria". Em agosto desse ano, lançou o LP "Elis" pela Phonogram/Philips. No dia 17 de novembro, estreou o show "Transversal do tempo", no Teatro Leopoldina, em Porto Alegre, com roteiro e direção de Aldir Blanc e Maurício Tapajós. César Camargo Mariano assumiu a direção musical e os teclados, ao lado de Nathan Marques (guitarra e violão), Crispim del Cistia (guitarra e teclados), Fernando Cisão (baixo) e Dudu Portes (bateria).

No dia nove de janeiro de 1978, foi realizada no Teatro Ruth Escobar (SP) uma reunião para discutir uma proposta de estatuto para a criação da seção paulista da Sombrás (Sociedade Musical Brasileira) e da Assim (Associação de Intérpretes e Músicos). Dessa reunião também participaram Ivan Lins, Marília Medalha, Paulinho Nogueira, Tom Zé, maestro Benito Juarez, Marcus Vinícius e mais 30 artistas. Passou a participar das diretorias das duas entidades. No dia 26 de janeiro, voltou a Brasília, com César Camargo Mariano, Martinho da Vila e Marcus Vinícius, para expor, ao então ministro da Educação Ney Braga, as diretrizes da Assim. Em fevereiro, apresentou "Transversal do tempo" no Teatro Sistina de Roma e, dias depois, no Teatro Lírico de Milão. Em 1º de março, apresentou o espetáculo no Club de Vanguardia, em Barcelona, e no dia sete estreou no Teatro Ginástico (RJ), para uma temporada de três meses. Em junho, saiu o LP, gravado ao vivo. Em outubro, foi publicado pela revista "Veja" um depoimento revelando sua recusa a levar o show para Buenos Aires, a convite do empresário Ronnie Scally: "Enquanto meu disco ('Falso Brilhante') continuar proibido pela censura argentina, não me apresento lá" (A censura havia interditado o disco por causa da música "Gracias a la vida", de Violeta Parra.).



Em janeiro de 1979, foi ao ar, pela TV Bandeirantes, um programa especial, no qual a cantora aparece passeando e cantando com Adoniran Barbosa e visitando Rita Lee em uma discoteca paulista, com direção de Roberto de Oliveira e Sueli Valente. No fim desse mês, "Transversal do tempo" saiu de cartaz. Em fevereiro, assinou contrato com a gravadora WEA. A gravadora Philips lançou, então, um LP intitulado "Elis especial", com músicas que ela havia cantado em ensaios de estúdios e outras que haviam sido cortadas das edições finais dos discos, uma vez que a cantora lhe devia 16 fonogramas. Participou do "Show de maio", com renda revertida para o fundo de greve dos metalúrgicos de São Paulo, realizado em um enorme galpão do velho estúdio da Cia. Vera Cruz de Cinema, em São Bernardo do Campo, com cinco mil pessoas presentes. No dia 15 de maio, foi lançado o primeiro compacto simples gravado pela WEA, com "O bêbado e o equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, e "As aparências enganam", dos então novatos Tunai (irmão de João Bosco) e Sérgio Natureza. "O bêbado e o equilibrista" foi imediatamente apelidado de "Hino da Anistia", cuja campanha se intensificava no Brasil, e receberia o título de uma das grandes canções do séc. XX pela crítica brasileira, reunida na ABL por ocasião de seu centenário. Em julho, lançou, pela WEA, o LP "Essa mulher", que incluiu, "O bêbado e a equilibrista", "Basta de clamares inocência", música inédita de Cartola, e uma canção inédita de Baden Powell, além da faixa-título (Joyce e Ana Terra), entre outras. No dia 15 de julho, apresentou-se no Grand Palace de Bruxelas, numa festa musical que comemorou os mil anos da cidade. No dia 19, apresentou-se na "Noite Brasileira" do 13º Festival de Jazz de Montreux, acompanhada pelos músicos César Camargo Mariano, Hélio Delmiro, Luizão Maia, Paulinho Braga e Chico Batera . Nesse show, foi ovacionada de pé pela platéia durante 11 minutos. No final da noite, fez uma jam session com Hermeto Pascoal. Ainda em julho, cantou no Festival de Jazz de Tóquio. No dia 30 de agosto, começou uma série de apresentações do novo show, que teve a estréia nacional no Ginásio Municipal de Esportes de Sorocaba, interior de São Paulo, para uma platéia de duas mil e quinhentas pessoas. Na banda, além de César Camargo, os músicos Crispim dei Cistia (guitarra e teclados), Ricardo Silveira (guitarra, violão e viola), Luís Moreno (bateria), Nenê (baixo) e Chacal (percussão). A direção musical foi de César Camargo Mariano e a direção de som de seu irmão Rogério Costa.

Em janeiro de 1980, começou os primeiros ensaios e seleção de elenco para o show "Saudade do Brasil", no Teatro Procópio Ferreira (SP). No dia 20 de março, o show estreou no Canecão (RJ), com um elenco de vinte e quatro pessoas, entre músicos e bailarinos. O espetáculo foi dirigido por Ademar Guerra e coreografado por Márika Gidali, com quem fez aulas de dança. Foi lançado o álbum duplo "Saudade do Brasil", contendo a íntegra do show, mas gravado em estúdio. No dia três de outubro, foi ao ar o especial "Elis Regina Carvalho Costa", programa da série "Grandes Nomes" realizado pela TV Globo. Nesse ano, ainda lançou seu primeiro disco pela EMI-Odeon, "Elis", último gravado pela cantora. No dia seis de março 1981, dentro da série "Grandes Nomes", a TV Globo apresentou o especial de Gal Costa, que a recebeu como convidada especial. Em nove de julho, foi para o Chile participar de um programa de televisão, voltando a São Paulo no dia 12 para continuar os ensaios de seu novo espetáculo.



No dia 22 de julho de 1981, estreou o show "Trem azul" no Canecão paulista, com direção de Fernando Faro e cenário de Elifas Andreato. Na banda, Sérgio Henriques e Paulo Esteves (teclados), Nathan Marques (guitarra e violão), Luizão Maia (baixo), Téo Lima (bateria), Otávio Bangla (sax tenor e soprano) e Nilton Rodrigues (trumpete e flugelhorn). Os arranjos foram feitos por César Camargo Mariano e Nathan Marques. César não participou do show. No dia 19 de setembro, realizou a última apresentação em sua terra natal, com o show "Trem azul", no ginásio de esportes Gigantinho. Nesse mesmo ano, assinou contrato com a gravadora Som Livre. No dia 31 de dezembro, fez sua última apresentação na televisão num especial de fim-de-ano da TV Record.

No dia cinco de janeiro do ano seguinte, deu sua última entrevista, no programa "Jogo da verdade" (Televisão Cultura de São Paulo), concedida a Salomão Esper, Zuza Homem de Mello e Maurício Kubrusly. Faleceu repentinamente no dia 19 de janeiro de 1982, terça-feira, às 11h45, em São Paulo, por intoxicação exógena aguda. Seu corpo foi levado para o Teatro Bandeirantes, onde foi velado até o dia seguinte. Estava vestida com a camiseta que não pôde ser usada no show "Saudade do Brasil", dois anos antes: a bandeira brasileira, com seu nome no lugar de "Ordem e Progresso". O Teatro Bandeirantes ficou cheio durante a noite e a madrugada. A morte foi manchete em jornais: "Perdemos nossa melhor cantora" ("Jornal da Tarde", SP, 20/1), "Suspeita de suicídio na morte de Elis Regina" ("O Estado", SC, 20/1), "Causa da morte de Elis só vai ser confirmada amanhã" ("Jornal do Brasil", RJ, 20/1), "Brasil chora morte de Elis" ("A Notícia", Joinville, SC, 20/1), "Coração mata Elis" ("O Estado do Paraná", 20/1), "Elis" ("Folha da Tarde", RS, 20/1), "O Brasil sem Elis Regina" ("Folha de S. Paulo, 20/1). No dia 20 de janeiro, o Departamento de Trânsito de São Paulo criou um esquema especial para o cortejo, do Teatro Bandeirantes ao cemitério do Morumbi. A pé, de carro ou moto, milhares de pessoas acompanharam o carro do Corpo de Bombeiros que levou o caixão. Foi sepultada por volta de uma hora da tarde, no túmulo 2199, quadra 7, setor 5 do cemitério do Morumbi. No dia 21 de janeiro, o delegado do 4º Distrito Policial de São Paulo, Geraldo Branco de Camargo, divulgou os resultados da autópsia e dos exames toxicológicos realizados em seu corpo. O laudo número 415/82 do Laboratório de Toxicologia do Instituto Médico-Legal revelou "resultado positivo para cocaína e álcool etílico, este na quantidade de um grama e seiscentos miligramas de álcool etílico por litro de sangue; a quantidade de álcool etílico encontrada em nível sangüíneo revelou estar a vítima sob estado de embriaguez, e a presença de cocaína caracterizou o estado tóxico, que em somatória pode responder pelo evento letal". Missas de sétimo dia foram rezadas em São Paulo, Rio de Janeiro e em várias cidades do Brasil. No dia primeiro de maio, foi registrada oficialmente a Associação Brasileira Elis em Movimento (ABEM), com sede em São Paulo, criada com o objetivo de preservar a arte e a memória da cantora. Várias outras homenagens foram feitas, entre as quais a inauguração do Teatro Elis Regina em São Bernardo do Campo, e o lançamento od número zero do jornal "Elis em Movimento".

















terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Fullgás



Eu acho Marina Lima fora de série.

Essa mulher tem um potencial vocal e domínio
do instrumento impressionantes, ela sabe o que
quer e imortalizou músicas em sua voz e na voz
de outros grandes nomes.

Na postagem de hoje eu destaco Fullgás, o hit
dos anos 80, que foi a primeira música nacional
a utilizar o recurso da bateria eletrônica, perceptível
pela mesma cadência contínua a música inteira, que
levou o toque Pop-Rock para a música que não deixa
de ser parte da MPB.

Marina gravou essa música senão me engano nos álbuns
Fullgás, Todas Ao Vivo, Delírios a Meia Voz, Acústico MTV
e Lá Nos Primórdios. Algumas vezes com arranjos diferentes.

Mas claro que o arranjo original é o mais bonito.
E manteve essa linha nos álbuns Fullgás, Todas Ao Vivo e
Acústico MTV.

Marina Lima e o irmão Antônio Cícero (Poeta), deram vida
a esse clássico da música brasileira, que escuto sempre
nas rádios, jamais sai de moda, em plena ditadura militar
o hit foi sucesso, algo novo e psicodélico que era novidade
nos anos 80, e continua sendo inédito hoje. Sobretudo, Marina
faz parte do meu ranking de compositoras/cantoras/instrumentistas
favoritas.

Abaixo, o clipe original da música e do Acústico MTV, e
ainda uma versão da música interpretada por Marina e
Caetano Veloso. No 3° clipe pode-se ver claramente
a bateria eletrônica a qual me refiro.





segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Professores



Na Foto acima, Olívia Byington com Tiago Torres da Silva.

Gente muito querida,
Mais 2 dos meus "professores".

Até Jazz!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Aldeia dos Ventos

Aldeia dos Ventos é um musical dirigido por Oswaldo Montenegro.



Sua trilha sonora teve o primeiro registro em 1987.
E contou com participações de Ney Matogrosso, Zizi Possi,
Gonzaguinha, Lucinha Lins e etc...

A trilha foi regravada mais duas vezes, em 1998 e em 2004.





As faixas são:

01- A Lenda do Castelo - Ney Matogrosso
02- Sempre Não é Todo Dia - Zizi Possi
03- Canário Amarelo - Lucinha Lins
04- O Desajeitado e Feliz - Oswaldo Montenegro e Antônio Adolfo
05- O País dos Tristes - José Alexandre
06- O Travesti - Oswaldo Montenegro e Nejandro Arbo
07- Simpatia de Giz - Oswaldo Montenegro
08- O País das Atrizes - Glória Pires
09- O País da Esperança - Gonzaguinha
10- O País dos Apressados - Oswaldo Montenegro e Sivuca
11- O País das Bruxas - José Alexandre
12- O País da Vaidade - Noel Devas


Até Jazz!