segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Olha minha amiga ai!


A Manu tá linda e o CD tá saindo!
Em breve mais novidades!

Aproveito e deixo pra ela esse vídeo
que sei que ela adora a música!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Processos Finais


Enfim, o CD da minha querida amiga Manu Santos
está sendo masterizado.

Que orgulho da minha amiga, 2 anos na luta pra
preparar o CD e deixar tudo nos conformes, e agora
está chegando nos últimos procedimentos. Em breve
ele irá pra fábrica e por fim lançamento, estou
esperando ancioso, aliás eu e a Nathália Carazza, né Nath?

Dentre o pessoal que está trabalhando nessa etapa
encontram-se o produtor André Agra, Rodrigo Vidal,
o mestre Rodrigo Santiago que compôs o que na minha
opinião é a letra mais gostosa do futuro CD, a Canto Pro Mar.
E claro a Manu no notebook atenta a tudo e a todos.

Ontem a noite estavamos no Twitter, e a brincadeira
rolou solta, Manu é divertida e queridissima!

"Manu, quando estiver ai no Estúdio Corredor 5
trata de levar algumas coisinhas pra destrair o estômago viu?" rs

Já estamos até imaginando o dia do lançamento do CD,
com direito a UTI móvel pra possíveis desmaios haha

E claro, que sair pra comemorar depois, direito ao
melhor que a culinária Japonesa pode oferecer! hehe

Que brindemos esse CD que está chegando, e que muitos
outros venham!

Um Brinde a Manu!



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Canção do Sal

Composição: Milton Nascimento

Trabalhando o sal é amor é o suor que me sai
Vou viver cantando o dia tão quente que faz
Homem ver criança buscando conchinhas no mar
Trabalho o dia inteiro pra vida de gente levar

Água vira sal lá na salina
Quem diminuiu água do mar
Água enfrenta sol lá na salina
Sol que vai queimando até queimar

Trabalhando o sal pra ver a mulher se vestir
E ao chegar em casa encontrar a família sorrir
Filho vir da escola problema maior é o de estudar
Que é pra não ter meu trabalho e vida de gente levar

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Solidariedade com a Cidade do Samba


Um Triste acontecimento abalou o Rio de Janeiro hoje, um incêndio
atingiu o barracão das escolas de samba do grupo especial
na cidade do Rio Janeiro. Entre elas, a minha querida Portela.

Uma tristeza com o carnaval se aproximando...
Espero que possam se reorganizar a tempo para o Carnaval!

Deus vai ajudar! Oremos todos!



domingo, 6 de fevereiro de 2011

ECAD

O Ecad - Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, é uma empresa privada, sem fins lucrativos, instituída pela Lei 5.988/73 e mantida pela Lei Federal 9.610/98, cujo principal objetivo é centralizar toda a arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical, inclusive por meio da radiodifusão e transmissão por qualquer modalidade, e da exibição de obras audiovisuais.
Toda pessoa ou empresa que utiliza músicas de forma pública deve solicitar uma autorização antecipada ao Ecad.
De acordo com a Lei Federal 9.610/98, somente o autor tem o direito de utilizar, fruir e dispor de sua obra, bem como autorizar ou proibir a sua utilização por terceiros, no todo ou em parte, por qualquer meio ou processo
No caso de execução pública de músicas, a autorização para utilização é fornecida pelo Ecad, que é o representante legal dos titulares, mediante pagamento prévio da retribuição autoral.
O Ecad é administrado por associações de música e representa todos os titulares de obras musicais filiados à elas (autores, intérpretes, produtores fonográficos, músicos e editores nacionais e estrangeiros). Isto porque, quando o titular se filia a uma associação, esta se torna mandatária para a prática de todos os atos necessários à defesa de seus direitos autorais, inclusive o de cobrança. Sendo o Ecad organizado por estas associações para esse fim, ele então passa a ser responsável pelo recolhimento e distribuição desses valores em todo país, representando assim os milhares de artistas.

Chamamos de usuário de música toda pessoa física ou jurídica que utiliza obras musicais, lítero-musicais e fonogramas, visando à execução pública, direta ou indireta, por qualquer meio ou processo. E para que este utilize músicas publicamente, é preciso vir até o ECAD, que é o representante legal dos titulares, solicitar a autorização prévia para essa utilização.

Ao obter a autorização para a execução pública, o usuário fica também obrigado a fornecer os meios adequados para que se verifique a veracidade dos elementos que servirão de base de cálculo para estipulação da remuneração, bem como os dados necessários para a futura distribuição dos direitos arrecadados.
Estas informações irão compor o Cadastro do Usuário, documento que serve como uma “certidão de nascimento” do usuário, contendo todas as informações necessárias para o seu perfeito enquadramento, conforme o Regulamento de Arrecadação.

O Regulamento de Arrecadação leva em conta a importância da música (indispensável, necessária ou secundária) no estabelecimento, a atividade exercida pelo usuário, periodicidade da utilização (se permanente ou eventual) e se a apresentação é feita por música mecânica ou ao vivo, com ou sem dança.

O pagamento da retribuição autoral pode ser mensal, no caso da utilização ser freqüente, e eventual, se for realizado um show ou qualquer outro tipo de evento com música.

O enquadramento do usuário determinará a forma de cobrança - em razão do parâmetro físico ou em função de percentual incidente sobre a receita bruta (15% para música mecânica ou 10% para música ao vivo) e região sócio-econômica. Este último é considerado apenas nos casos em que o cálculo for feito baseado em área sonorizada (quando não existe receita). Quer seja por parâmetro físico, quer seja por percentual sobre a receita bruta, o pagamento da retribuição autoral deve ser sempre efetuado previamente.

Quando a execução for exclusivamente ao vivo, os valores da Tabela de Preços constante do Regulamento de Arrecadação sofrerão uma redução de 1/3 (um terço), seja pelo critério de cobrança por participação percentual, seja por parâmetro físico. Isto ocorre porque, se a execução é ao vivo, inexistem os direitos conexos a serem remunerados, porque não há execução de fonograma.
Deve sempre ser observado que as diversas formas de utilização são independentes entre si, portanto, para cada de forma utilização diferente deve ser obtida uma autorização específica, à qual corresponde um valor a ser pago (retribuição autoral), inexistindo hipótese de isenção.

Creative Commons

Esse assunto tem dado o que falar por ai.
Repasso essa matéria para vocês entenderem mais.

O Creative Commons é um projeto de licenciamento baseado integralmente na legislação vigente sobre os direitos autorais. As licenças do Creative Commons permitem que criadores intelectuais possam gerenciar diretamente os seus direitos, autorizando à coletividade alguns usos sobre sua criação e vedando outros. Ele é um projeto voluntário: cabe a cada autor decidir por seu uso e qual licença adotar. Existem várias modalidades de licenciamento, desde mais restritas até mais amplas. A licença mais utilizada do Creative Commons não permite o uso comercial da obra. A obra pode circular legalmente, mas quando utilizada com fins comerciais (por exemplo, quando toca no rádio ou na televisão comerciais), os direitos autorais devem ser normalmente recolhidos. Essa licença possibilita a ampla divulgação da obra, mas mantém o controle sobre sua exploração comercial.

O projeto tem sido criticado recentemente por representantes das sociedades que fazem a arrecadação e distribuição de direitos autorais, como a UBC (União Brasileira dos Compositores) ou o Ecad. Tais críticas são compreensíveis. Essas sociedades vivem há muito tempo uma crise de legitimidade de duas naturezas: interna e externa. Interna porque precisam conviver com a insatisfação permanente de seus próprios membros. Apesar do aumento significativo da arrecadação do Ecad (de 112 milhões em 2000 para 260 milhões de reais em 2006), esses recursos ainda não chegam adequadamente à maioria dos autores. Quando chegam, isso ocorre após a dedução de taxas de administração que não são estabelecidas pelo mercado, mas arbitradas, já que o Ecad detém o monopólio sobre sua função.

A segunda crise de legitimidade é externa. Com o surgimento da cultura digital, o número de pessoas que passaram a criar obras intelectuais multiplicou-se enormemente. Enquanto isso, todas as sociedades arrecadadoras do mundo, quando reunidas, representam menos de 3 milhões de autores. É muito pouco. Esse baixo número de representados contrasta com o crescente número de novos criadores na era digital, ansiosos por modelos inovadores de gestão e exploração das suas obras.

O Creative Commons ajuda a atender parte desses anseios e por isso é criticado. Já as sociedades arrecadadoras, por sua vez, permanecem com um grave dilema institucional. Ao verificar o estatuto do Ecad, por exemplo, nota-se que o poder de voto dentro da instituição é dado de acordo com o volume de recursos arrecadados por suas sociedades-membro no ano imediatamente anterior. Ou seja, quem arrecada mais dinheiro tem mais voto. É uma representatividade não de pessoas, mas de poder econômico (em vez de democracia, plutocracia). Isso praticamente inviabiliza o surgimento de novas associações de autores. Especialmente associações que reúnam a nova geração de músicos, por natureza arredios à ineficiência, à burocracia e à ausência de transparência.

Quando um artista licencia sua obra através do Creative Commons, ele não abdica de maneira alguma dos direitos sobre ela. Ele permanece a todo momento como dono da totalidade dos direitos sobre a sua criação. Essa situação é diferente, por exemplo, do modelo em que criadores intelectuais transferem a totalidade dos seus direitos para um intermediário. Nessa situação, sim, o criador deixa de ser o dono de sua obra. A partir desse momento, nada mais pode fazer com ela. É inegável que autores e criadores têm o direito de optar sobre como explorar sua obra. Mas é claramente do seu interesse poder conjugar a manutenção dos seus direitos com a distribuição e exploração de suas obras. Quando um grupo musical como o Mombojó licencia suas músicas através do Creative Commons, isso não impede — se o grupo assim desejar — o lançamento de disco com essas músicas por uma gravadora. Ao contrário, maximiza o alcance da sua criação, legalmente, enquanto preserva o controle sobre sua exploração econômica.

Esse é apenas um dos caminhos que os criadores da nova geração estão interessados em trilhar. O desafio é inventar novos modelos, gerando formas de sustentabilidade econômica mais eficientes e democráticas para a criação intelectual, mais adequados à nova realidade digital. Trata-se de um desafio para toda a sociedade.O Ministério da Cultura tem sido elogiado no Brasil e no mundo por ter abraçado essa discussão, incentivando a busca de soluções criativas para seus impasses. Por causa desse pioneirismo, o ministro Gilberto Gil realizou o discurso de abertura da assembléia geral da Organização Mundial da Propriedade Intelectual em Genebra no ano passado, convite raro para autoridades brasileiras.

O Creative Commons responde apenas por permitir algumas possibilidades de experimentação, que já foram adotadas por muitos artistas zelosos de seus direitos. Apesar de voluntário, hoje existem cerca de 150 milhões do obras licenciadas através do projeto. Ao mesmo tempo, seu escopo vai muito além das obras musicais. Um dos seus aspectos mais importantes é o chamado Science Commons, que fortalece e amplia a disseminação do conhecimento científico. Assim, o Creative Commons demonstra que, nesta época de grande autonomia gerada pela tecnologia digital, é possível que o direito autoral seja exercido diretamente, e com grande facilidade e praticidade, pelos autores e criadores, e não apenas através de intermediários.

Artigo publicado no jornal O Globo no dia 28 de setembro de 2007, com o título Solução Criativa.

O site do Minc retirou o logo do Creative Commons. E daí?

Andei lendo que o Ministério da Cultura (MinC) retirou de seu site o logo do Creative Commons. Como era esperado, logo começou a reação.

Matéria publicada n’O GLOBO deu conta de uma certa “chiadeira nas redes sociais” e trouxe a opinião do vice-coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da FGV, Carlos Affonso, para quem retirar a menção à licença e simplesmente dizer que o conteúdo do site pode ser copiado, desde que o crédito seja dado, cria um “problema jurídico” pela falta de transparência, que pode afetar a imagem do Brasil lá fora.

Discordo. O Ministério da Cultura apenas não usa mais uma licença específica com a grife “Creative Commons” em seu site. Substituiu a frase "O conteúdo deste sítio é publicado sob uma Licença Creative Commons", pela frase: "Licença de Uso: O conteúdo deste site, produzido pelo Ministério da Cultura, pode ser reproduzido, desde que citada a fonte".

O próprio Ministério salientou que “a retirada da referência ao Creative Commons da página principal do Ministério da Cultura se deu porque a legislação brasileira permite a liberação de conteúdo. Não há necessidade de o ministério dar destaque a uma iniciativa específica. Isso não impede que o Creative Commons ou outras formas de licenciamento sejam utilizados pelos interessados". Perfeito.

Então qual é o problema? Qual a razão da chiadeira? O Creative Commons tem a pretensão de ser uma nova plataforma – e pelo barulho que faz, parece que pretende ser a única. A alteração do texto inserido no site do Ministério é juridicamente válida e basta para que qualquer um reproduza o conteúdo livremente, desde que citada a fonte, sem qualquer necessidade de uma licença específica como é o caso da grife CC.

Ronaldo Lemos, Diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas e Diretor do Creative Commons no Brasil, chegou a afirmar que "do ponto de vista jurídico, a frase que colocaram lá não quer dizer nada. Quem utilizar os conteúdos do site com base nela enfrenta um problema de insegurança jurídica enorme". Peraí: Do ponto de vista jurídico a frase quer dizer literalmente o que menciona. Que insegurança ela gera? O conteúdo está liberado, basta citar a fonte. Existe maior liberdade do que essa? Segundo ele sim. “Os direitos do CC são muito mais amplos e melhor formulados, abrangendo a produção colaborativa, o desenvolvimento de obras derivadas, a disseminação e assim por diante. Dessa forma, o site do MinC perdeu muito com a mudança". Que propaganda explícita do produto, hein?

Qual nada. Quem pensa em reutilizar, recombinar ou remixar os textos do Ministério da Cultura para criar obras derivadas? A disseminação está garantida. O que o Creative Commons pretende é ser reconhecido como a única e a mais perfeita licença disponível, como se fosse o mais perfeito e acabado contrato de adesão, pelo qual todos devem se pautar na área cultural. O que deixou o Creative Commons contrariado foi a retirada da propaganda gratuita que a chancela governamental trazia. Insistem que o Minc perdeu muito com a mudança, mas quem verdadeiramente perdeu foi a própria grife CC.

Ninguém se pergunta o que há por trás do Creative Commons. Quais os interesses envolvidos? Quem financia esses interesses? É muito fácil falar que a lei brasileira é restritiva e que é preciso dar mais liberdade para a cultura digital, difícil mesmo é proteger o direito do autor. O Creative Commons é uma excelente ferramenta de marketing, que atrai muitos simpatizantes entre artistas que ainda não alcançaram o sucesso - e por isso mesmo não têm nada a perder - ou que já alcançaram tanto que podem se dar ao luxo de abrir mão de uma parte de sua obra. Na verdade, abrem mão de uma parte e ganham em troca a simpatia dos fãs e uma aura de “democratas da cultura”, que certamente implica em maior retorno de marketing, propaganda, visibilidade e ... lucros! São iniciativas pontuais, cuidadosamente planejadas. Artistas consagrados não abre mão de tudo, evidentemente, e nunca aderem inteiramente ao Creative Commons. No fundo, estamos falando de negócios, de dinheiro, e não de democratização da cultura.

De Globo.com por Renato Pacca.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pérolas do Facebook

Eu tive o prazer enorme nesses últimos tempos de conhecer
muita gente boa e interessante através das redes sociais.

Os principais são o Twitter e o Facebook.

E a minha mais recente descoberta é essa Deusa Oriental.
Conhecida como Mako.



Ela é Japonesa, e canta lindamente em português!
O pluriculturalismo me enche de orgulho.

O Japão é grande consumidor de música Brasileira,
e o Brasil cada vez mais cria vínculos com os
Japoneses. Que assim seja.



Agora conheçam mais sobre a Mako.

Desde criança, ela sempre quis ser cantora. Em 1995, aconteceu um terremoto em KOBE no JAPÃO, sua cidade natal. Daí então, ela compreendeu que deveria fazer imediatamente o que mais desejava: conhecer o BRASIL e aprender aqui a sua música. Seu sonho se realizou. Hoje ela vive no RIO DE JANEIRO, e para ela, tudo se resume à música. É como se o seu coração, batesse em ritmo de MÚSICA BRASILEIRA...

A cantora e instrumentista japonesa MAKO se apaixonou pela música brasileira (bossa nova, choro e especialmente o samba) ainda no Japão. Desde 2001 mora no Rio de Janeiro e se apresenta como cantora e percussionista nas principais capitais do Brasil. Depois de alguns anos no Brasil, MAKO resolveu cantar as músicas brasileiras com o jeito carioca. O resultado surpreende aos mais céticos.
MAKO está lançando o primeiro disco solo "Algumas Cores" cantando o melhor da música popular brasileira, acompanhada por grandes músicos; da cena carioca como Israel Dantas(produtor musical, arranjador e violonista), Robertinho Silva(percussionista e baterista), Roberto Menescal(compositor e guitarrista), Alessandro Valente (arranjador, cavaquinista) e Claudia Castelo Branco(compositora, pianista) e o Grupo Sushi na Brasa e Zé Américo Bastos(arranjador, pianista e acordeonista). No repertório, alguns dos melhores compositores brasileiros, como Cartola, Noel Rosa, Badem Pawell e Vinícius de Morais, e também melhores compositores brasileiros e japoneses atuais.



O projeto “Algumas Cores” foi realizado seu lançamento em show no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.





Ah, e pra constar, ela é instrumentista de percussão.
Ai já viu né? haha

Adoro qualquer ser humano que toca instrumentos!

Até Jazz!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Madame Ro Ro


Começou a estudar piano clássico aos cinco anos, sendo influenciada por ícones como Maysa, Jacques Brel e Ella Fitzgerald. No início da carreira deu "canjas" em casas noturnas do Rio de Janeiro.

Sua carreira como compositora começou na década de 60, quando morou na Inglaterra, onde cantou em pubs, ainda de forma amadora. Em 1974, participou do Festival de Rock de Saquarema (RJ), no qual também se apresentou Rita Lee.

De volta ao Brasil, foi convidada pelo produtor Paulinho Lima para gravar seu primeiro LP, "Ângela Ro Ro", pela PolyGram, em 1979. Em 11 de maio desse ano fez show no Teatro Ipanema (RJ), onde se acompanhava ao piano. O show foi um evento cult, em horário alternativo, meia noite. O teatro lotou, 150 pessoas ficaram do lado de fora. Na platéia nomes como Sandra Pêra e Marina Lima assistiam a estreia.

Sua primeira música a tocar nas rádios foi "Tola foi você", mas o primeiro grande sucesso veio com "Amor, meu grande amor", música com letra de Ana Terra e que lhe conferiu o título de A Sensação do Ano, em nota publicada pelo "Jornal do Brasil", em dezembro de 1979. Ainda nesse ano, Maria Bethânia gravou sua composição "Gota de sangue", a primeira a ser registrada por outro artista, no LP "Mel".

Segundo o historiador Jairo Severiano, foi considerada "uma sucessora de Maysa" ("A canção no tempo" vol. 2, p. 308, Ed. 34), pela semelhança física (os olhos) e por ter interpretado a canção "Demais" (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira) em seu primeiro disco, música que foi sucesso também na voz de Maysa.

Em 1980, um novo sucesso foi emplacado: sua composição "Só nos resta viver", título de seu segundo disco, também lançado pela Polydor. No ano seguinte lançou seu terceiro LP, "Escândalo". No encarte escreveu: "E eu apresento a vocês, mais do que nunca exposta, a mulher criadora, criatura encantada, fascinante, seduzida e abandonada e feliz por ser achada em um estado de graça óbvio dos poetas."

Em 1983, emplacou a canção "Simples carinho" (João Donato e Abel Silva), com arranjo de Antonio Adolfo e a participação de Maurício Einhorn na gaita, em mais um disco pela Polydor. No encarte um desabafo: "Eu quero que vocês saibam que a dor é presente em minha vida tão como a alegria, e que, se não me livro dela, da alegria jamais tão pouco."



Em 1984, outra canção de sua autoria foi gravada por Maria Bethânia, "Fogueira".

Na década de 1990, realizou shows em diversas casas noturnas, acompanhada por banda ou sozinha ao piano. Em 1993, lançou o disco "Nosso amor ao armagedon - Ângela Ro Ro ao vivo", gravado na casa de show carioca Jazzmania. Realizou ainda temporada no Teatro Rival, Rio de Janeiro.

Lançou, em 2000, o CD "Acertei no milênio", contendo suas composições "Coquinho", "Fila de ex-mulher" e a faixa-título, todas com Ricardo McCord, "Boemia do sono", "Sim, dói", "Viciei em você", "Raiado de amor" e "Garota Mata Hari", além de "Gota d'água" (Chico Buarque), "50 anos" (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc), "All of me" (Marks e Sinome) e "Don't let me be misunderstood" (Marcus, Benjamim e Caldwel). A faixa "Viciei em você" foi incluída na novela "Desejos de mulher" (Rede Globo). Fez show de lançamento do disco no Teatro Rival (RJ).

Em 2001, apresentou-se, ao lado de Cida Moreira, no Espaço Cultural Baden Powell (RJ), dentro do "Projeto Ponte Aérea", que juntou artistas de São Paulo e do Rio.

Participou, em 2002, do projeto "Pão Music", no espetáculo "Maria Bethânia convida Lenine e Angela Rô Rô". Nesse mesmo ano, a Universal Music lançou em CD os seis discos gravados pela cantora na gravadora PolyGram: "Angela Ro Ro" (1979), "Só nos resta viver" (1980), "Escândalo" (1981), "Simples carinho" (1982), "A vida é mesmo assim" (1984) e "Eu desatino" (1985).

Em 2004, apresentou-se no Teatro Rival BR, com o show "Meus Hits". Nesse ano, passou a apresentar, no Canal Brasil, o programa "Escândalo".

Em 2006, lançou o CD e DVD, "Angela Ro Ro ao vivo", gravado no Circo Voador (RJ) com participações de Alcione, Frejat e Luiz Melodia. No repertório, suas canções "Acertei no Milênio", "O cinema, a princesa e o mar", "Tola foi você", "A mim e a mais ninguém" (c/ Sergio Bandeira), "Amor meu grande amor" (c/ Ana Terra), além de "Escândalo", composta em sua homenagem por Caetano Veloso, "Joana Francesa" (Chico Buarque), "Ne me quittes pas" (Jacques Brel), "All of Me" (S. Simons e G. Marks) e "Night and Day" (Cole Porter).



Enquanto prepara o lançamento de um box com todos os programas apresentados no Canal Brasil, Ângela lançou CD pelo selo Discobertas com 18 músicas que interpretou na abertura do programa em versões descompromissadas voz e piano. O repertório foca suas composições recentes e releituras.

"Angela Rô Rô é uma das cantoras e compositoras com que mais me
identifico, o gênero forte, a voz de timbre espetacular,
as letras que tocam fundo, que exigem o entendimento das
metáforas entre-linhas pra realmente entender uma frase.
Eu possuo muito dela no meu trabalho, por que sou um
mix de tudo o que gosto e ela não podia ficar de fora."


"A Vida de Rimbaud foi o Pato Donald comparada com a minha."