domingo, 29 de agosto de 2010

Ainda Falando em Músicos!




Iniciou sua carreira profissional nos anos 1960, como músico contratado da TV Itapoã (BA). Fez parte do Perna's Trio, juntamente com Perna Fróes e Moacir Albuquerque, e da Orquestra Avanço.

Em 1970, viajou para Londres (Inglaterra), onde atuou em shows e gravações de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Retornou ao Brasil dois anos depois.

Participou da gravação de discos históricos, como "Expresso 2222" e "Gilberto Gil ao vivo", de Gilberto Gil, "Transa" e "Araçá azul", de Caetano Veloso, "Sinal fechado", de Chico Buarque, "Cantar", de Gal Costa, "Caetano e Chico, juntos e ao vivo", de Chico Buarque e Caetano Veloso, "Drama", "Álibi", "Mel" e "Nossos momentos", de Maria Bethânia, e "Jards Macalé", de Macalé com Lanny Gordin, entre vários outros.

Em 1973, após o nascimento de Kadi, sua primeira filha, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou em casas noturnas, como integrante do Lanny GordinTrio.

No ano seguinte, partiu para uma temporada de três anos nos Estados Unidos, atuando em Los Angeles e no ambiente jazzístico de Nova York, principalmente ao lado do contrabaixista Walter Booker, do pianista paulistano Guilherme Vergueiro, como membro do Ion Muniz Quartet, juntamente com Larry Willis (piano) e Frank Clayton (contrabaixo), e ainda como integrante da Studio We Jazz Band. Participou também de várias gravações, destacando-se o disco "Natureza", orquestrado e produzido pelo maestro Claus Ogerman para Joyce e Maurício Maestro.

Em 1977, retornou ao Brasil, radicando-se no Rio de Janeiro e casando-se com Joyce, com quem teve sua segunda filha, Mariana. A partir dessa data, os discos da cantora, como "Feminina", "Água e luz", "Revendo amigos", "Live at Mojo Club", "Ilha Brasil" e "Astronauta", contaram com a marca registrada de sua bateria.

Atuou em shows e gravações de vários outros artistas como Raimundo Fagner, Ednardo e o Pessoal do Ceará, Alcione, Milton Nascimento, Antonio Adolfo, Elizeth Cardoso, Herivelto Martins, Hermínio Bello de Carvalho, Maria Bethânia e o italiano Sérgio Endrigo, entre outros.

Na área instrumental, participou dos CDs "Brasil musical", com o Septeto Mozar Terra, "CCBB instrumental", com o Mozar Terra Quarteto, "Segura ele", com Paulo Sergio Santos, "Ninhal", com Léa Freire, e "Meu Brasil", com Teco Cardoso, entre outros. Durante a década de 1980, participou da banda de Maria Bethânia, atuando em temporadas e turnês no Brasil e no exterior.

De 1984 a 1987, participou de um curso de percussão sinfônica com Luiz Anunciação (Pinduca) e atuou como músico extra na Orquestra Sinfônica Brasileira.

Ainda nos anos 1980, e durante toda a década de1990, viajou para a Europa, Estados Unidos e Japão, como integrante da banda de Joyce, e atuou em gravações da cantora no Brasil e no exterior.

Na década de 1990, deu início à sua carreira solo na área da música instrumental.

Viajou para o Japão em 1992, como membro do grupo de choro de Pedro Amorim, e em 1995, acompanhando a cantora japonesa Lisa Ono.

Em 1996, a gravadora londrina Far Out Recordings lançou o seu primeiro disco solo, gravado em 1981, intitulado "Tocando, sentindo, suando: Tutty Moreno and friends". No repertório, destaca-se "Piancó", uma composição de sua autoria.

Ainda em 1996, gravou, como integrante do Quarteto Livre, juntamente com Mozar Terra (piano), Sizão Machado (contrabaixo) e Teco Cardoso (sopros), o CD "Pra que mentir?", lançado pelo selo Lumiar.

Dois anos depois, gravou o CD "Forças d'alma", lançado pelo selo Sons da Bahia. O disco destacou-se por uma nova linguagem, melódica e harmônica, utilizada pela bateria, e foi considerado pela crítica especializada como um dos mais importantes lançamentos instrumentais do ano. Em 2000, o CD foi lançado internacionalmente pelo selo norte-americano Malandro Records.

Em 2001, como líder do Tutty Moreno Quarteto, participou do Chivas Jazz Festival. O show gerou especial da DirecTV, com o Dave Holland Quintet.

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