domingo, 8 de agosto de 2010

O Planeta Sonho Será Terra



Ingressou no cenário artístico participando dos festivais de inverno nos anos de 1960.

Nos anos 1970, atuou em bailes com os grupos The Shines, os Turbulentos e Crisalis. Paralelamente, participou de festivais, como o Festival Estudantil da Canção, Festival Universitário de Belo Horizonte (classificando-se em 2º lugar) e Festival Internacional da Canção de 1970, no Rio de Janeiro. Nessa época, já fazia parte do grupo dos novos compositores mineiros, atuando nos shows "Fio da navalha", juntamente com Lô Borges, Beto Guedes, Tavinho Moura, Toninho Horta, Vermelho e Zé Eduardo, entre outros, mais tarde reunidos no "Clube da Esquina".

Em 1974, foi convidado, por indicação de Milton Nascimento, a gravar com Sá & Guarabyra. Em seguida, passou a fazer parte do grupo O Terço. Mudou-se para São Paulo e atuou com o grupo até 1977, gravando dois discos e destacando-se, também, como compositor.

Em 1977, gravou no LP "A página do relâmpago elétrico", de Beto Guedes, e teve sua música "1974" apresentada em turnê pelo Canadá e Estados Unidos pelo Royal Ballet do Canadá, com coreografia de Oscar Araiz.

No ano seguinte, participou como instrumentista do LP "Clube da Esquina II", de Milton Nascimento, que incluiu no repertório sua canção "Nascente". Acompanhou a turnê de lançamento do disco, como participação especial ao lado de Beto Guedes.

Em 1979, fundou com Vermelho a banda 14 Bis, com a qual gravou vários discos.

Participou do espetáculo e disco "Missa dos Quilombos", de Milton Nascimento e Fernando Brant, Pedro Tierra e Dom Pedro Casaldáliga.

Em 1982, paralelamente ao seu trabalho com o 14 Bis, iniciou sua carreira solo, gravando nesse ano o LP "Nascente" e, três anos depois, o LP "O andarilho". Nesse período, ingressou no curso de música para cinema do Núcleo de Animação da Embrafilme (RJ), promovido pelo National Film Board do Canadá, compondo trilhas para os filmes premiados "Quando os morcegos se calam", "Viagem de ônibus", de Daniel Schorr, e "Instinto animal", de Léa Zagury.

Compôs também trilhas para o longa "Aleluia Gretchen", de Sílvio Back, "Impresso à bala", curta de Ricardo Favilla, "O escravo", vídeo de Luis Viana, e "Hilda Furacão", peça teatral de Roberto Drummond.

Em 1989, desligou-se do 14 Bis, e continuou sua carreira solo, participando do Free Jazz Festival, com um trabalho instrumental. Ainda nesse ano, apresentou-se no Circo Voador, ao lado de Toninho Horta, show gravado e lançado em 1987 pelo selo Dubas. Nesse período, apresentou-se em shows com Lô Borges, Toninho Horta e Zé Renato, e participou do espetáculo "Minas em concerto", com Beto Guedes, Wagner Tiso, Lô Borges e Toninho Horta.

Em 1990, gravou seu terceiro disco solo, "Cidade veloz".



Dois anos depois, participou do Rio Show Festival, registrado no LP "Flávio Venturini ao vivo". Em seguida, apresentou-se em turnê nos Estados Unidos e Canadá. Participou, também, das comemorações dos 500 anos do descobrimento da América em Santiago de Compostela, com o espetáculo "Missa dos quilombos".

Em 1994, gravou o disco "Noites com sol", primeiro Disco de Ouro de sua carreira solo.

No ano seguinte, Jane Duboc gravou o CD "Partituras", no qual registrou esclusivamente canções de autoria dele, como a faixa-título, parceria com a cantora, além de "Besame", "Só pra você", "Pequenas maravilhas", "Abracadabra paixão" e "Sonho de valsa", todas com Murilo Antunes, "Todo azul do mar", "Nuvens", "Princesa", "Noites com sol" e "Anjo bom", todas com Ronaldo Bastos, "Sobre o mar" (c/ Alexandre Blasifera), "Criaturas da noite" (c/ Luiz Carlos Sá), "Romance" (c/ Juca Filho) e "Linda Juventude".

Em 1996, lançou o CD "Beija flor" e participou do Heineken Concerts, como convidado do grupo Uakti.

Em 1999, apresentou-se no Metropolitan, em show comemorativo aos seus 50 anos de idade, gravado para o canal Multishow, recebendo no palco diversos artistas, como Lô Borges, Beto Guedes, Paulinho Moska, 14 Bis, Leila Pinheiro, Zé Renato e Paulo Ricardo. O show foi lançado no CD "Linda juventude". Ainda nesse ano, lançou o songbook "O melhor de Flávio Venturini".

Lançou, em 2003, o CD "Porque não tínhamos bicicleta", contendo suas composições "Alma de balada" e "Sonhos e pedras", ambas com Murilo Antunes, "Minha estrela" (c/ Ronaldo Bastos), "O melhor do amor" (c/ Ronaldo Bastos e Torcuato Mariano), "Garapuá" (c/ Luis Carlos Sá), "Trator" (c/ Fernando Brant), "A luz na minha voz" (c/ Ronaldo Bastos), "Música" (c/ Milton Nascimento), "Onde o vento faz morada" (c/ Alexandre Blasifera) e "Mais do que amor" (c/ Mauricio Gaetani), além de "Máquina do tempo" (Aggeu Marques), "Pra lembrar de nós" (Vanessa Rangel e Ary Sperling), "Sob o sol do Rio" (Cláudio Faria), "Céu de Santo Amaro" (JS Bach, adaptação e arranjo de sua autoria) e "Prenda minha" (adaptação e arranjo Marcus Vianna).

Em 2005, participou, ao lado de Guilherme Arantes, do projeto "Tom Acústico", na casa de espetáculos Tom Brasil (SP). Os dois artistas apresentaram sucessos de suas respectivas carreiras. Nesse mesmo ano, voltou a fixar residência em Belo Horizonte, após morar no Rio durante quase três décadas.

Lançou, em 2006, o CD "Canção sem fim”, contendo suas canções “Retiro da Pedra”, “Retratos” e “Belo Horizonte”, todas com Murilo Antunes, “Aqui no Rio” (c/ Kimura), “Fênix” (c/ Jorge Vercilo), “Casa no vento” (c/ Ronaldo Bastos), “Canção sem fim” (c/ Márcio Borges), “Amor pra sempre” e “Flores de abril”, além de “Neblina” (Torcuato Mariano e Aloysio Reis), “Melhores dias de um verão” (Julio Borges e Cláudio Rabello) e “Quanto mais teus olhos calam” (Thomas Roth). O disco contou com a participação de Leila Pinheiro e Hamilton de Holanda, na faixa “Aqui no Rio”.

Em 2007, fez show de lançamento do disco “Canção sem fim” no Canecão (RJ),

Sua obra como compositor foi registrada por diversos artistas, como Leila Pinheiro, Jane Duboc, Emílio Santiago, Simone, Milton Nascimento, Nana Caymmi, Beto Guedes e Peter Gabriel, entre outros.





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